Um caminho consistente, coerente e com coragem

Como ficou demonstrado desde a sua criação, a Iniciativa Liberal é o único partido português que se demarca da matriz estatista. Com isto assinalámos, logo à partida, uma diferença.

Enquanto outros só pretendem gerir o que já está, a IL surgiu com a ambição de pôr fim à profunda asfixia da sociedade pelo Estado que constitui uma das principais razões do nosso atraso estrutural.

Ao contrário dos outros partidos, a IL acredita na capacidade de trabalho e de empreendedorismo dos portugueses. Ao contrário de outros, resignados às estatísticas que revelam Portugal como um dos países menos prósperos da União Europeia, para a IL a pobreza não é fatalidade e o elevador social não é um mito.

Temos as ideias arrumadas. Nisto somos também diferentes. Sabemos muito bem onde está o problema principal. No aparelho estatal que suga recursos às famílias e às empresas, desperdiçando grande parte da riqueza produzida na sociedade. No Estado central, regional e local que afoga os cidadãos em burocracias, impostos, taxas e taxinhas até ao limite do insuportável. No Estado que chegou ao desplante de aproveitar o mais grave surto inflacionista sofrido em Portugal desde 1993 para engordar o mealheiro, impondo-nos a maior carga fiscal de que há memória enquanto distribui apenas uma parcela desse acréscimo orçamental em forma de esmolas.

Quando o Estado está mais do lado do problema do que da solução, impõe-se reformá-lo. Este é um dos desígnios da IL, contra os pilares do imobilismo nacional. Nenhum tão grande como o PS, que tem governado Portugal em 20 dos últimos 27 anos. E quer cada vez mais Estado para dele se servir.

"Quando o Estado está mais do lado do problema do que da solução, impõe-se reformá-lo. Este é um ​​​​​​​dos desígnios da IL, contra os pilares do imobilismo nacional."

Perante os problemas de sempre, agravados pela sua própria incompetência, os socialistas recorrem a receitas fracassadas, crentes no deus Estado. Os resultados estão à vista. Temos o país da UE com maior número de emigrantes na proporção com o número de habitantes. Temos um quarto da população em pobreza ou risco de exclusão social. Temos um quinto dos nossos compatriotas a passar frio neste Inverno por absoluta ausência de recursos financeiros.

Neste quadro, a IL é o único partido que desalinha sem complexos do coro dominante. Fazendo também aqui a diferença. Com um modelo de sociedade que passou nos mais exigentes testes europeus. O modelo liberal, aquele que milhares dos jovens portugueses procuram quando emigram. Infelizmente porque não conseguem encontrá-lo no seu próprio país.

Os outros partidos só têm para oferecer diversos matizes de estatismo. Na fiscalidade, na Saúde, na Educação, na Segurança Social. Mais do mesmo. Mais daquilo que nos mantém no fundo das estatísticas europeias de prosperidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Não receamos enfrentar os tabus dominantes. É o que temos feito, convictos da nossa razão. Quando nos opusemos a sucessivos estados de emergência que suspenderam direitos fundamentais e foram nocivos para pessoas e empresas. Quando afirmamos que o atual modelo de Segurança Social não é sustentável. Quando, em sede de revisão constitucional, estamos já na frente do combate pelo reforço das liberdades contra aqueles que querem condicioná-las, seja para impor cercas sanitárias em futuras pandemias seja para recorrer sem freios aos metadados na investigação criminal.

Na Iniciativa Liberal, estamos hoje como no início desta caminhada iniciada há quase sete anos. A trilhar um caminho consistente, coerente e com coragem. Para sermos verdadeira alternativa ao modelo vigente, não apenas para geri-lo um pouco melhor.

Deputado Iniciativa Liberal
Escreve de acordo com a antiga ortografia

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