A política é uma atividade digna

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Ao assumir o compromisso delicado, de candidato ao mais alto cargo da Nação, António José Seguro revela a sua convicção, de que apesar de terem passados dez anos, do seu afastamento voluntário da ação política, possuí os conhecimentos e a autoridade, para o desempenho das funções de Presidente da República.

A ideia de definição dos conceitos, com o propósito de os tornar precisos, a ousadia de propor soluções, para os problemas que mais preocupam as famílias e o facto de saber ouvir os cidadãos em proximidade, transmitem à candidatura, a coerência e a decência, imprescindíveis para o exercício das funções presidenciais. Apesar de tudo, é necessário evidenciar as diferenças que existem face à arrogância de outras candidaturas.

O que nos espera como País, é um desenvolvimento futuro radicalmente mais complexo, com as doutrinas económicas verdadeiramente cientificas, a violar os espaços naturais dos direitos humanos.

Haverá pois, de ter um Presidente da República, que possa zelar ativamente por esses direitos, de primordial importância para que todos os cidadãos se envolvam, no desenvolvimento de um Portugal de oportunidades.

A realidade social em Portugal é confrangedora para a maioria dos portugueses, as sensações de facilidades que as outras candidaturas transmitem, umas mais belicistas, outras incapazes de ganhar credibilidade, muitas das vezes, excessivas e com uma mão cheia de nada, condenam os seus usuários a um espetáculo que pode tornar-se trágico.

Ao reconhecermos o pluralismo, sabemos que existem diferenças significativas nas atitudes e nas verdadeiras convicções, fundamentais na ação política. Modelos de Presidente da República por impulso ou de improviso, Portugal não necessita, porque são geradores de conflitos com consequências imprevisíveis. Nunca é demais repetir, que o fanatismo é sempre um mal e incompatível com o objetivo de uma ordem social valorizada na diversidade.

Dar um rumo a Portugal é uma missão árdua, mas simultaneamente um desafio, é o caminho do progresso valorizando a solidariedade entre as pessoas e a justiça social.

A falsa propaganda prejudica-nos a todos e não resolve os problemas que enfrentamos no nosso dia a dia com promessas de mudanças e consensos que não se concretizam.

Daí que tenha sentido, escolher nas eleições presidenciais, um candidato de mérito e honradez inquestionável.

Médico – Diretor das Ciências da Saúde do Grupo Autónoma

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