Trump deseja "boa sorte" a ex-companheira de Epstein envolvida em escândalo sexual

Trump desejou "boa sorte" a Ghislaine Maxwell quando questionado se esta podia dar aos investigadores informações comprometedoras sobre figuras poderosas ligadas a Jeffrey Epstein

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desejou na terça-feira "boa sorte" a Ghislaine Maxwell, antiga colaboradora e companheira de Jeffrey Epstein, que está presa acusada de ter ajudado o milionário a explorar sexualmente menores de idade.

"Sinceramente, desejo-lhe boa sorte", disse Donald Trump em resposta a um jornalista, quando este o questionou se achava que Ghislaine Maxwell pode dar aos investigadores informações comprometedoras sobre figuras poderosas ligadas a Jeffrey Epstein.

O governante acrescentou ainda que se encontrou com Ghislaine Maxwell "muitas vezes" quando esta morava em Palm Beach, na Flórida, onde o Presidente dos Estados Unidos têm residência, noticia a agência AFP.

Donald Trump não respondeu diretamente à questão sobre se a ex-colaboradora de Epstein pode comprometer outras personalidades, como o ex-presidente Bill Clinton, ou o príncipe André, filho da rainha de Inglaterra.

Inglaterra está no centro da polémica desde o início do escândalo relacionado com Jeffrey Epstein, no verão passado.

"Eu, verdadeiramente, não segui" este caso, sublinhou o Presidente, destacando desconhecer também a situação com o príncipe André.

O segundo filho da rainha Isabel II foi acusado por Virginia Roberts-Giuffre, de fazer sexo com ela quando esta tinha 17 anos, acusações que ele negou desde sempre.

Já Ghislaine Maxwell, de 58 anos, não era vista há mais de um ano, desde a prisão de Jeffrey Epstein em julho de 2019 e da morte deste no mês seguinte.

A antiga companheira do milionário, acusada de seis crimes, entre os quais tráfico de menores, ??????foi detida em 02 de julho e arrisca até uma pena de 35 anos de prisão, em caso de condenação.

Fonte da procuradoria de Manhattan (Nova Iorque) citada pela imprensa, afirmou que quatro das acusações são de "persuadir, induzir, atrair e coagir" raparigas menores, algumas com apenas 14 anos, a viajarem com o objetivo de realizar atos sexuais com Epstein, entre 1994 e 1997, e dois delitos de falso testemunho às autoridades, em 2016.

Presa sem a possibilidade de sair sob fiança, a filha do falecido magnata dos 'media' britânicos, Robert Maxwell, declarou-se inocente em audiência num tribunal de Nova York em 14 de julho.

Jeffrey Epstein, 66 anos, investidor em fundos especulativos, foi formalmente acusado de abuso sexual de menores e tráfico sexual de menores em julho de 2019. Menos de um mês depois, a 10 de agosto de 2019, o milionário foi encontrado morto na cela, numa prisão de Nova Iorque, no que as autoridades concluíram ter sido suicídio. A morte levou ao arquivamento do processo judicial, mas permanecem abertos processo cíveis.

Na altura dos crimes, Ghislaine Maxwell tinha uma relação íntima com Epstein, ao mesmo tempo que trabalhava para ele na gestão das várias propriedades que lhe pertenciam.

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