Trinta cidades israelitas voltam ao confinamento após recorde de contágios

Trinta cidades de Israel vão ficar em confinamento a partir da próxima segunda-feira, decidiu o gabinete dedicado ao novo coronavírus no país, que registou esta quarta-feira o maior número de infeções desde o início da pandemia.

As restrições drásticas, semelhantes às impostas durante a primeira vaga da doença, em março, limitam o movimento das pessoas às proximidades da habitação, impõem o encerramento de lojas não essenciais e estabelecimentos educativos, exceto creches.

Uma fonte israelita disse a alguns jornalistas que o confinamento rigoroso visa evitar "a perda completa de controlo", quando mais de dois milhões de alunos voltaram às salas de aula nesta semana, sendo esperado um aumento de infeções. "As próximas semanas serão críticas", adiantou.

Israel ultrapassou na quarta-feira, pela primeira vez desde o início da pandemia, os três mil casos diários de covid-19, após registar três dias consecutivos de máximos.

Os 3073 casos detetados nas últimas 24 horas fizeram aumentar para 122 539 o total de infetados no país, incluindo 969 mortos e 97 872 recuperados, segundo o Ministério da Saúde. O Estado hebreu aplica há cerca de um mês um novo mecanismo de rastreio, envolvendo o Exército.

A medida de confinamento para as 30 cidades na "lista vermelha", de acordo com o número de positivos, será pormenorizada pelas autoridades no domingo.

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