Raúl Castro felicita líder norte-coreano e quer consolidar "laços de irmandade"

Castro enviou uma mensagem a Kim Jon-un, felicitando-o por ter sido eleito presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia
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O Presidente de Cuba, Raúl Castro, felicitou o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pela realização do congresso do partido único do país, noticiou hoje a agência de notícias norte-coreana KCNA.

Castro enviou uma mensagem a Kim Jon-un em que o felicita por ter sido eleito presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia no congresso que terminou na segunda-feira e que foi o primeiro que se realizou em 36 anos.

Kim já era o primeiro secretário do partido desde 2011, quando se tornou líder do país, mas foi só agora nomeado "presidente".

"Estou convencido de que o Partido dos Trabalhadores da Coreia e o Partido Comunista de Cuba consolidarão os laços de irmandade e colaboração na construção do socialismo nos nossos respetivos países", escreveu Castro na mesma mensagem citada pela agência norte-coreana.

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A Coreia do Norte - o regime mais isolado do mundo - e Cuba mantêm uma relação histórica, que remonta a 1960. Os dois países continuam a ter, por exemplo, acordos de cooperação m diversas áreas, como educação, petróleo, agricultura ou comércio.

Na terça-feira, também o Presidente chinês, Xi Jinping, felicitou o líder da Coreia do Norte pela sua 'promoção' a líder do partido único do país num congresso em que Pequim -- aliado de Pyongyang -- esteve ausente.

Numa mensagem enviada a Kim Jon-Un, o chefe de Estado chinês qualifica as relações com a Coreia do Norte como um "precioso bem" que foi pessoalmente "cultivado pelos líderes da antiga geração", informou a agência oficial norte-coreana KCNA.

"O Partido e o Governo chinês atribuem grande importância à relação entre a China e a Coreia do Norte", disse Xi, na sua mensagem.

"Envidaremos esforços em conjunto com a RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial] para levar a felicidade aos dois países e aos seus povos", acrescentou.

A ausência de um representante da China naquela reunião excecional do partido no poder foi interpretada, no entanto, como um sinal de deterioração das relações entre Pequim e Pyongyang.

No anterior congresso do Partido dos Trabalhadores, em 1980, Pequim esteve presente com uma delegação chinesa liderada por Li Xiannian, que mais tarde foi Presidente da República Popular da China.

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