Presidente do Parlamento Europeu propõe um "FBI europeu"

O italiano Antonio Tajani acredita que esta força pode fortalecer a cooperação antiterrorista entre os 28 Estados-membros da União Europeia.

"É preciso uma cooperação parecida com o FBI americano. É preciso um FBI europeu", garantiu Antonio Tajani numa entrevista à rádio Onda Cero e reproduzida pela Europa Press.

Para o presidente do Parlamento Europeu, apesar de haver a Europol, "é importante trabalhar a esse nível de cooperação, de serviços secretos, para tentar ter uma liderança europeia".

Depois do atentado de dia 17 em Barcelona e das ligações ao estrangeiro de vários dos terroristas, Tajani destaca a importância do intercâmbio de informações. E não só entre serviços secretos europeus, mas também com países como Marrocos, Jordânia, Israel ou Rússia.

Na mesma entrevista, o italiano atribui a onda de ataques terroristas na Europa ao recuo do Estado Islâmico no terreno na Síria e no Iraque, sobretudo desde a batalha de Raqqa e do "desastre" de Mossul.

Para Tajani, uma solução para evitar a radicalização de jovens europeus passa por ter "imãs europeus", que falem "espanhol, italiano, francês ou alemão, não só árabe".

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