Do menino de 3 anos à mulher que tentou salvar o marido. Os rostos das vítimas do ataque na Nova Zelândia
As vítimas dos atentados na Nova Zelândia começaram a ser identificadas pela policia neozelandesa, mas há ainda há pessoas dadas como desaparecidas pela família. Quase todos participavam nas orações de sexta-feira, nas mesquitas de Christchurch , as mais importantes para a comunidade muçulmana. Uma criança de três anos e outra de quatro são as mais jovens vítimas do massacre.
Mucad Ibraim, 3 anos
Estava na lista de desaparecidos, mas a sua família já confirmou a sua morte. No Facebook escreveram que vão sentir "profundamente" a morte da criança.
Abduyllahi Dirie, 4 anos
Este menino também terá morrido no tiroteio, segundo o The Washington Post. Era o sobrinho do imã da mesquita Dar Al Hijrah, em Minneapolis, EUA.
Sayyad Milde, 14 anos
Morreu na mesquita de Al Noor, onde se encontrava com a mãe e amigos.
Daoud Nabi, 71 anos
Daoud foi das primeiras vítimas a ser identificada. Engenheiro reformado, tinha trocado o Afeganistão pela Nova Zelândia em 1977. Segundo relatos do Daily Mail, meteu-se à frente do terrorista Brenton Tarrant para evitar que outro fiel fosse morto. Foi baleado e morreu.
Naeem Rashid
Segundo os relatos dos meios de comunicação locais, Naeem morreu no hospital depois de ter sido baleado, enquanto fazia frente ao atirador na mesquita de Al Noor. Era professor e estava há poucos meses no país. Trabalhou no banco do Paquistão antes de se mudar para a Nova Zelândia, onde era professor.
Talha Naeem, 21 anos
Filho de Rashid morreu no local, depois de ter sido baleado.
Atta Elayyan, 33 anos
Guarda-redes da seleção nacional de futsal neozelandesa é um conhecido empresário na área da tecnologia. Estará internado e a será operado no hospital de Christchurch. Tinha sido pai há pouco tempo.
Mojammel Hoq, 30 anos
Estudante de Medicina Dentária, era natural do Bangladesh e consta da lista de desaparecidos.
Haroon Mahmood, 40 anos
Estava na Mesquita Al Noor e ninguém sabe do seu paradeiro. Tinha acabado recentemente o doutoramento.
Husne Ara Parvin, 42 anos
Natural do Bangladesh, foi morta a tiro quando tentava chegar perto do marido, com mobilidade reduzida e se movimentava de cadeira de rodas, na zona destinadas aos homens na mesquita Al Noor. O marido sobreviveu.
Mohammad Imran Kahn, 47 anos
Morreu na mesquita de Linwood. Era o proprietário de dois restaurantes em Christchurch.
Amjad Hamid, 57 anos
Cardiologista palestiniano, tinha emigrado para a Nova Zelândia há 23 anos. Oficialmente ainda está dado como desaparecido.
Há ainda mais 37 vítimas mortais, pelo menos.