Livro polémico revela detalhes do afastamento de Harry e Meghan da família real
"Finding freedom" [Encontrando a liberdade] é o título de um livro que será publicado em agosto e que revela detalhes do afastamento do príncipe Harry e da mulher Meghan da família real britânica, as suas angústias e a pressão que sofreram.
Segundoalguns trechos publicados pelo jornal The Times, Harry, sexto na linha de sucessão à coroa britânica, e Meghan, expressaram por meio do seu porta-voz que não têm nenhuma relação com a publicação deste livro, que traça um retrato bastante positivo do casal e que chegará às livrarias a 11 de agosto.
No livro escrito pelos jornalistas Omid Scobie e Carolyn Durand é revelado que a decisão do afastamento da família real partiu de Harry, 35 anos, quando vários jornais começaram a perseguir a atriz e sua mulher, de 38 anos.
Os autores esperam que a obra possa "retificar" a versão que foi dada a este acontecimento e insistem no "esgotamento emocional" sofrido pelo casal, que se sentia sozinho e pressionado dentro do palácio.
"Eles podiam contar apenas com algumas pessoas no palácio. Sabiam que fora desse núcleo restrito nenhuma informação estava segura", escreveram os autores, afirmando que houve várias revelações de informações por parte da equipa que estava ao seu serviço.
Os amigos do duque e da duquesa de Sussex, que serviram como fonte para os autores do livro, não hesitam em descrever esses funcionários como "víboras".
No livro, Scobie e Durand afirmam que Harry teria enviado um e-mail para a rainha Isabel II e ao seu pai, o príncipe Carlos, a dar conta do desejo de se afastar das obrigações reais e passar mais tempo no exterior. E que "temendo algum vazamento", não entrou em detalhes e disse que desejava falar com eles pessoalmente.
"Apesar de várias tentativas" de organizar um encontro com a rainha no início de janeiro, a reunião não pôde ser realizada, o que levou ao anúncio surpreendente a 8 de janeiro, que foi amplamente criticado pela imprensa britânica, principalmente porque o casal não havia notificado previamente a Rainha.
De acordo com a publicação, Meghan nunca se sentiu apoiada pela cunhada - mulher do príncipe William -, Kate Middleton, que nunca terá ido além de uma "cortesia distante" na relação com a mulher de Harry.
"Harry Meghan vão deixar de usar os títulos reais pois já não são membros em funções da Família Real", dizia uma declaração oficial da Rainha Isabel II, em janeiro. A representante da coroa britânica mostrou-se "satisfeita" com a conclusão das conversações, que permitiu encontrar "um caminho construtivo e solidário" para o neto "e a sua família". "Harry, Meghan e Archie [filho dop casal] serão sempre membros muito amados da minha família", acrescentou.
A Rainha reconhece "os desafios que o casal enfrentou como resultado de intenso escrutínio dos últimos dois anos" e garantiu apoiar "o desejo de uma vida mais independente". "Quero agradecer-lhes por todo o seu trabalho dedicado em todo o país, na Commonwealth e fora dela, e estou particularmente orgulhosa de como Meghan se tornou tão rapidamente família", lia-se na nota emitida em janeiro.