ISIS ameaça Zuckerberg e fundador do Twitter
Os apoiantes do grupo Estado Islâmico têm um novo alvo: os líderes de duas das redes sociais mais populares do mundo. Um grupo de piratas informáticos associado aos jihadistas publicou um vídeo, na terça-feira, em que mostra imagens dos fundadores do Facebook e do Twitter, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, respetivamente, envolvidos em chamas.
O vídeo, uma peça de propaganda de 25 minutos, intitulado "Chamas dos Apoiantes", elege os dois como alvos devido aos esforços das respetivas redes sociais para combater o terrorismo - reforçando as equipas que monitorizam as mensagens, removendo publicações que promovem a violência e o terrorismo e, muitas vezes, as contas de onde estas são publicadas. O Twitter, por exemplo, anunciou no início do mês que suspendeu mais de 125 contas desde meados do ano passado.
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"Anunciam diariamente que suspenderam muitas das nossa contas e nós dizemos: é tudo o que conseguem fazer? Não estão na nossa liga", diz o texto que aparece no vídeo, que foi noticiado pelo site Vocativ.
A notícia surge no mesmo dia em que a administração Obama decidiu contra-atacar, reunindo-se na quarta-feira com executivos da Apple, do Twitter, Snapchat, Facebook, MTV e Buzzfeed, para discutirem as formas mais eficazes de impedir as ações cibernéticas do Estado Islâmico.