A popularidade do Presidente francês Emmanuel Macron aumentou durante as suas intervenções após o incêndio da catedral Notre Dame de Paris na segunda-feira, recuperando os níveis de setembro, dois meses antes dos protestos dos "coletes amarelos"..De acordo com o diagnóstico feito pelo instituto BVA, que realizou os inquéritos entre quarta e quainta-feira, 32% dos franceses dizem ter uma boa opinião de Macron, mais três pontos do que no mês passado..A popularidade do governante tem vindo a descer nos últimos meses..No inquérito de abril, a popularidade de Macron cresceu nas categorias socioprofissionais mais elevadas da escala, com subidas de quatro pontos percentuais entre os "quadros" (50%) e de seis entre os trabalhadores independentes (31%)..Nas categorias mais baixas, sinaliza o BVA em comunicado, as avaliações permaneceram praticamente inalteradas..Segundo o instituto, 62% das pessoas que viram a declaração de Macron na terça-feira sobre Notre Dame, durante a qual se definiu uma meta para a sua reconstrução de cinco anos, consideraram que o governante esteve à altura do acontecimento..Cerca de 83% das pessoas inquiridas sinalizaram sentir-se afetadas pelo incêndio na catedral de Paris..Desde o incêndio de segunda-feira, as contribuições para a reconstrução da catedral excederam os 800 milhões de euros, de anónimos ao Banco Central Europeu, a Apple, a Total ou as famílias Pinault e Arnault, entre muitos outros, juntando-se agora o contributo do COI, que gerou mais de cinco mil milhões de euros em receitas entre 2013 e 2016, segundo o relatório e contas de 2017..A catedral encontrava-se em obras de restauro no seu exterior quando, na segunda-feira à tarde, deflagrou um violento incêndio que demorou cerca de 15 horas a ser extinto. As chamas destruíram o pináculo e uma grande parte do telhado, além de parte do acervo artístico no interior..A Procuradoria de Paris disse que os investigadores estavam a considerar o incêndio como um acidente..A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da ONU.