Modelo que disse ter provas de interferência russa nas eleições foi presa em Moscovo
Anastasia Vashkuvich, modelo bielorrussa que alegou ter provas da interferência russa nas eleições presidenciais dos EUA em 2016, foi presa esta sexta-feira quando chegou a Moscovo, na Rússia, ao aeroporto Sheremetyevo, noticiaram as agências noticiosas russas.
A acompanhante de luxo, autointitulada conselheira para a área da sexualidade, foi deportada quinta-feira da Tailândia, onde organizou um seminário sobre sexo na cidade tailandesa de Pattaya. Fora detida, em fevereiro, juntamente com Alexander Kirillov, sob suspeitas de estarem a trabalhar sem vistos válidos e sem autorização válida das autoridades tailandesas.
Depois disso, Vashkuvich, de 27 anos, pediu asilo nos EUA, alegando ter mais de 16 horas de gravações áudio que poderiam esclarecer melhor a alegada interferência russa nas eleições presidenciais norte-americanas que deram a vitória a Donald Trump em 2016.
Segundo a Interfax, a mulher de Kirillov, Kristina, disse que o marido era suposto ver voado da Tailândia para a Bielorrússia. Mas em vez disso tanto ele como a modelo bielorrussa aterraram esta sexta-feira no aeroporto de Sheremetyevo em Moscovo.
Tanto ela como três russos foram presos no aeroporto sob acusações de incitamento à prostituição. Anastasia Vashkuvich foi deportada da Tailândia depois de sete pessoas - cinco russas e duas bielorrussas - se terem declarado culpadas de conspiração.
Vashkuvich, também conhecida como Nastya Rybka, alega ter registo de conversas do oligarca Oleg Deripaske, com quem teve uma relação. Os advogados deste negam, acusam-na de estar a mentir e esclarecem que ela nunca teve qualquer relação amorosa com ele.