Criança que esteve ao telefone com Trump ainda acredita no Pai Natal
A menina de sete anos que esteve à conversa por telefone com o presidente dos EUA, Donald Trump, diz que ainda acredita no Pai Natal. Durante o momento, que se tornou viral, Trump perguntou a Collman Lloyd se ainda acreditava no Pai Natal e, lançando a dúvida, acrescentou que "aos sete anos isso já é raro."
Na conversa, a essa "raridade" - em inglês Trump usou a palavra 'marginal' -, Collman acabou por responder "Sim, senhor". Mais tarde, a criança admitiu que não sabia o significado da palavra e por isso concordou, segundo o jornal The Post and The Courier.
Collman, da cidade de Lexington, no estado da Carolina do Sul, disse ao jornal que estava feliz por poder conversar com o presidente dos Estados Unidos e um vídeo da criança falar ao telefone com Trump está disponível no YouTube.
A menina acrescentou que depois de falar com Donald Trump, ela e sua família deixaram biscoitos de açúcar e leite com chocolate para o Pai Natal. Estas prendas tinham desaparecido de manhã e, debaixo de uma árvore de Natal, havia antes um presente embrulhado com o nome de Collman.
A conversa de Collman com o presidente norte-americano ocorreu durante uma iniciativa regular da Casa Branca em que o Donald Trump e a mulher Melania recebem telefonemas de crianças americanas.Todas as crianças que ligaram para a Casa Branca fizeram-no com a esperança de chegar à NORAD (Comando Norte-Americano de Defesa Aeroespacial), a agência governamental que "acompanha" os movimentos do Pai Natal, desde 1955, numa iniciativa natalícia que divide opiniões, com muitos a considerarem que se trata de propaganda do Pentágono.
Os pais de Collman disseram mais tarde que não viam problemas na maneira como Trump falou com a filha. Consideram mesmo que a observação do presidente foi injustamente politizada. "Acho que é uma loucura que se tornou um grande negócio. É época de Natal", disse o pai de Collman, Donald J Lloyd, ao Buzzfeed. "Adoraria manter a política fora do Natal. Isso [o que disse Trump] não me incomoda - eu gosto de falar com meus filhos como adultos."