O fenómeno não é incomum: massas gigantescas de gordura são descobertas nos esgotos de Londres e são necessários vários dias e muitos milhões de libras para "limpar" o problema. Matt Rimmer, um responsável da Thames Water, empresa que faz o tratamento da água e resíduos da capital britânica, diz que retirar estes "fatbergs" - como são conhecidos - é "como partir cimento"..A comparação parece ter sido premonitória, já que uma massa de cimento de 105 toneladas e 100 metros de comprimento foi agora descoberta nos esgotos londrinos e deve levar pelo menos dois meses - e centenas de milhares de libras - remover..Alex Saunders, diretor de operações da Thames Water, citado pelo The Guardian , admitiu que não é a primeira vez que é necessário controlar danos depois de alguém despejar cimento pelos canos, mas diz que esta massa, que pesa tanto como uma baleia azul, é a pior que a empresa já encontrou. "Estamos a fazer tudo o que podemos para lidar rapidamente com a situação, garantindo que os nossos clientes não têm de sofrer por causa deste abuso inconsciente da nossa rede", frisou..[artigo:9112854].No Twitter, a Thames Water escreveu que a massa de cimento foi encontrada durante uma operação de rotina e que bloqueou três grandes canais de esgoto. Será necessário recorrer a equipamento especializado para remover o "concretberg" (bloco de cimento, numa tradução livre), nomeadamente martelos pneumáticos e mangueiras de alta pressão..[twitter:1118840707777740801].A Thames Water vai lançar uma investigação para identificar os responsáveis que deitaram o cimento pelo cano abaixo, mas nesta altura acredita-se que que tenha sido uma empresa de construção que decidiu livrar-se das sobras de cimento de forma pouco convencional..A Thames Water gasta anualmente 18 milhões de libras (cerca de 20 milhões de euros) para limpar os bloqueios do esgoto todos os anos, mas desta vez planeia processar os responsáveis e imputar-lhes os custos.