Identificado o autor do atentado de Manchester

Salman Abedim é o nome do atacante. Daesh reivindica atentado. Há três suspeitos detidos
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Já é conhecido o nome do autor do atentado da passada segunda-feira, em Manchester, durante um concerto de Ariana Grande.

A Associated Press, que citou fontes norte-americanas, afirmou que as autoridades britânicas dizem que o autor do ataque se chama Salman Abedi. O nome do bombista suicida, de 22 anos, já foi confirmado pela polícia inglesa, na tarde desta terça-feira.

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O atentado, que causou pelo menos 22 mortos e 59 feridos, incluindo várias crianças e jovens, foi reivindicado pelo Estado Islâmico, esta terça-feira. Ainda assim, um responsável dos serviços secretos norte-americanos afirmou que não tinha sido ainda verificada uma ligação entre a organização terrorista e o ataque.

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"Um dos soldados do Califado conseguiu colocar um engenho explosivo dentro de um ajuntamento de cruzados na cidade de Manchester", disse a organização em comunicado.

O ataque aconteceu no fim do concerto da artista da Ariana Grande, na Manchester Arena. Foram ouvidas explosões que acabaram por gerar o pânico entre o público.

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Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas na explosão na Arena de Manchester, segundo o balanço mais recente das autoridades. Dos 59 feridos, 12 são menores com idades inferiores a 16 anos, informou David Ratcliffe, médico e responsável do North West Ambulance Service.

Ao final da manhã desta terça-feira, a polícia de Manchester anunciou ter detido um jovem de 23 anos, na zona sul de Manchester, por suspeita de ter ligação ao atentado. Já ao início da tarde, as autoridades informaram que executaram dois mandados de detenção, em Whalley Range e em Fallowfield, onde efetuaram uma "explosão controlada". As detenções estão ligadas à investigação ao "terrível ataque" da Arena de Manchester.

Também ao final da manhã, as autoridades fizeram buscas num apartamento em Manchester. Segundo o The Guardian, participaram na operação mais de uma dezena de agentes, usando carros não identificados e carrinhas da polícia. O mesmo jornal adianta que todos os pontos de entrada da rua onde fica o apartamento foram bloqueados e os moradores estão a ser mantidos afastados do local. Suspeita-se de que o bombista suicida morava num apartamento da zona - Royston Court - na rua Carlton.

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Crianças entre as vítimas

Até ao momento, estão confirmadas 22 vítimas mortais, entre as quais crianças: muitos dos fãs de Ariana Grande são adolescentes e estariam no concerto com os pais. Há ainda 59 feridos que estão a ser assistidos nos hospitais da região. Em Manchester, a polícia continua a pedir aos residentes para que se afastem do centro e, segundo a imprensa britânica, a cidade amanheceu sem o habitual corrupio de pessoas e automóveis. As identidades das vítimas começam entretanto a ser conhecidas. A primeira a ser identificada foi Georgina Callander, de 18 anos, que morreu no hospital. A segunda foi Saffie Rose Roussos ,de Lancashire, uma menina de oito anos que assistira ao concerto na companhia da mãe e da irmã, que ficaram feridas.

Nas redes sociais, famílias fazem apelos para encontrar adolescentes desaparecidas e usam a hashtag Missing in Manchester (desaparecidos em Manchester, em português).

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Segundo o The Telegraph, pelo menos 13 pessoas - entre as quais uma criança de oito anos - ainda não foram localizadas depois do ataque que ocorreu pelas 22:30 de segunda-feira. O mayor de Manchester agendou entretanto, para a noite desta terça-feira, uma vigília em memória das vítimas.

Esta tarde, o ministro dos negócios estrangeiros polacos afirmou no Twitter que há cidadãos polacos entre os desaparecidos.

Theresa May, primeira-ministra britânica, afirmou que as autoridades pensavam saber o nome do atacante, mas que não iriam, para já, revelar o seu nome.

"Um único terrorista detonou um engenho explosivo improvisado junto de uma das saídas da Arena de Manchester coincidindo com a conclusão de um concerto pop a que assistiram muitas famílias jovens e grupos de crianças", disse.

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Condenou ainda o atentado e disse que era de uma "aterradora cobardia doentia" por ter visado crianças e jovens.

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