Homem condenado na Áustria após defender que mortes de judeus nas câmaras de gás foram invenção

As declarações em questão foram emitidas através do Facebook
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Um tribunal austríaco condenou esta segunda-feira a 12 meses de prisão, com pena suspensa, um homem acusado de ter violado as leis antinazis do país ao defender que as mortes de judeus durante o regime de Hitler são uma invenção

O visado foi ainda acusado de crime de incitamento à violência ao designar os muçulmanos de vermes.

O tribunal na cidade de Feldkirch (oeste da Alemanha) impôs-lhe ainda uma multa de 1.440 euros.

O homem foi condenado após defender que as mortes em massa de judeus nas câmaras de gás no decurso do III Reich (1933-1945) foram uma história inventada pelos próprios judeus para transmitir uma imagem negativa de Adolf Hitler, caso tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial.

As duas declarações do indiciado foram emitidas através do Facebook e o seu autor, de 34 anos, reconheceu que as publicações eram da sua autoria. Não foi identificado devido às leis sobre privacidade em vigor na Áustria.

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