Guerra de fãs das princesas obriga Casa Real a pedir moderação nas redes sociais
O Palácio de Kensington pediu ao Instagram e ao Twitter para ajudarem a controlar os comentário violentos nas redes sociais que têm sido dirigidos às duquesas britânicas Kate e Meghan. O que está a acontecer é que os apoiantes de uma das princesas geralmente critica e ataca a princesa "rival", por vezes com um nível de violência bastante elevado, com insultos sexistas e racistas.
Desde que criou contas nas redes sociais para os vários membros da família, a Casa Real tem usado ferramentas eletrónicas e manuais para gerir os comentários, apagando e denunciando aqueles que consideram inaceitáveis. Os comentários que são apenas críticas não são apagados, garante fonte do Palácio.
Na passada segunda-feira, a revista Hello lançou a campanha #HelloToKindness, para pedir às pessoas para mudarem o seu comportamento nas redes sociais e a pensar duas vezes antes de publicarem comentários abusivos. Emily Nash, editora da revista para assuntos da realeza, publicou um vídeo em que dizia: "Estamos a marcar uma posição e a dizer olá à gentileza. Para nós não é aceitável provocar duas mulheres, uma contra a outra. Não é aceitável publicar comentários abusivos, ameaçadores, racistas ou sexistas. E não é aceitável atacar outros utilizadores só porque não discordam de uma posição."
A "guerra" entre as duas cunhadas tem sido alimentada pela imprensa cor-de-rosa - sem que se saiba ao certo se a rivalidade entre Meghan, duquesa de Sussex, e Catherine, duquesa de Cambridge, é tão grande quanto parece. "Há uma narrativa nos media de provocar as princesas uma contra e a outra e, infelizmente, as pessoas estão a tomar partido", explicou Emily Nash à CNN, que revelou ainda que os comentários lhe parecem extremamente sexistas: "Há pessoas a fazer comparações de uma forma que não costuma acontecer com os homens - dizendo que uma anda de uma forma estranha ou que os saltos são demasiado altos ou que as pernas são demasiado magras."
"As pessoas sentem-se incentivadas a ser agressivas e abusivas umas com as outras porque se sentem seguras por trás do seu teclado", explica a editora da Hello. "Isso estimula o lado mais negro de cada pessoa a vir ao de cima."