Direitos Humanos em Hong Kong no pior nível desde transição para China

Transição da antiga colónia britânica para a China aconteceu em 1997.
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A Amnistia Internacional disse hoje que a situação dos direitos humanos em Hong Kong está a deteriorar-se, e que em 2016 atingiu o seu pior nível desde a transição da antiga colónia britânica para a China, em 1997.

Numa apresentação do relatório hoje à imprensa em Hong Kong, a Amnistia Internacional disse que a interpretação por Pequim da Lei Básica (miniconstituição) de Hong Kong para desqualificar dois deputados eleitos tinha causado danos ao estado de Direito da cidade.

A organização não-governamental também apontou que o desaparecimento de cinco livreiros ligados a uma editora em Hong Kong, que publicava livros sobre a vida privada de líderes chineses, aumentou as preocupações dos residentes sobre a liberdade de expressão.

Raees Baig, responsável da Amnistia Internacional em Hong Kong, disse que o declínio na liberdade de imprensa também é motivo de preocupação.

"Quando falamos de liberdade de expressão ou da liberdade de imprensa, vemos que neste [último] ano houve um aumento dos casos de violência contra jornalistas, e que há um espaço muito confinado para a liberdade de imprensa ou a liberdade de expressão. São problemas que estão a agravar-se", disse Raees Baig, citada pela Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).

"Este é o pior ano? Penso que em termos gerais podemos dizer que sim", acrescentou.

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