Companhia aérea entrega criança errada a mãe
Uma mulher norte-americana recebeu a criança errada no aeroporto enquanto aguardava pelo filho que tinha ido passar férias na República Dominicana. A criança tinha viajado sozinha sob os cuidados dos funcionários da companhia aérea mas, por engano, foi parar a outra cidade dos Estados Unidos.
Maribel Martinez, de 38 anos, ficou desesperada quando percebeu que a criança que lhe entregavam no aeroporto JFK, em Nova Iorque, não era o seu filho Andy, mas tinha o passaporte e os pertences do seu filho, de cinco anos.
A tia de Andy pagou por um serviço extra que coloca os menores de idade sob a tutela dos comissários de bordo e outros funcionários da companhia aérea até a criança ser entregue aos pais ou tutores no destino. Segundo a advogada de Maribel Martinez, a tia não saiu do aeroporto até o avião ter partido da República Dominicana para se certificar o sobrinho viajava em segurança para os Estados Unidos.
[citacao:Estava sentada ao lado de um menino que não era o meu]
Andy chegou de facto aos Estados Unidos mas, por engano, foi parar à cidade errada. O filho de Maribel foi para Boston em vez de ter ido para Nova Iorque.
Maribel achava que o seu filho tinha sido raptado. "Estava a chorar, a olhar para o passaporte do meu filho, para a mala onde estavam as suas roupas e sentia-me desesperada. Estava sentada ao lado de um menino que não era o meu", disse a mãe à CNN.
Passaram três horas até que Maribel conseguisse falar com Andy ao telefone e mais três horas até que o menino de cinco anos chegasse finalmente a Nova Iorque. "Ele correu para os meus braços e abraçou-me", contou a mãe.
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A companhia aérea confirmou o incidente e afirmou que vai abrir uma investigação interna para perceber onde houve um engano. "A 17 de agosto, duas crianças da mesma idade desacompanhadas viajaram separadas a partir de Santiago, na República Dominicana, uma seguiu para o aeroporto JFK de Nova Iorque e outra para Boston. Embarcaram no voo errado, com o destino trocado", confirmou a porta-voz da companhia aérea, Tamara Young.
A companhia afirma que foram tomadas medidas para corrigir a situação mal o erro foi detetado e que durante todo o tempo "as crianças estiveram sob a supervisão dos tripulantes da JetBlue". A empresa ofereceu-se para indemnizar Maribel mas a senhora recusou e afirmou que vai pedir à Administração Federal de Aviação para investigar o incidente.