Coligação internacional anuncia ter matado alto responsável jihadista na Síria

"As forças da coligação mataram Turki Albinali, 'o grande Mufti', ou a primeira autoridade religiosa, do autoproclamado Estado Islâmico", anunciou a coligação em comunicado
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A coligação internacional antijihadista liderada pelos EUA anunciou esta terça-feira que matou um alto responsável do grupo extremista Estado Islâmico (EI) num ataque realizado em maio último na localidade síria de Mayadine, perto da fronteira com o Iraque.

"As forças da coligação mataram Turki Albinali, 'o grande Mufti', ou a primeira autoridade religiosa, do autoproclamado Estado Islâmico, num ataque em 31 de maio em Mayadine", precisou o comando da coligação, num comunicado divulgado hoje.

Os rumores sobre a morte deste alto responsável 'jihadista' começaram a circular após o ataque em Mayadine, mas não existia, até hoje, qualquer confirmação oficial.

Na nota informativa publicada, a coligação internacional caracteriza Turki Albinali como um "confidente próximo" do líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, e afirma que este responsável tinha "um papel central no recrutamento de combatentes terroristas estrangeiros e nos ataques terroristas a nível internacional".

Em 2016, o Departamento do Tesouro norte-americano identificava Turki Albinali como um cidadão oriundo do Bahrein e referia que o extremista tinha nascido em 1984.

Turki Albinali também estava incluído numa lista de pessoas visadas pelas sanções da ONU, que o apresentava em 2014 como o "conselheiro religioso do líder" do grupo Estado Islâmico.

De acordo com as Nações Unidas, Turki Albinali também era chefe da polícia religiosa do EI, recrutador de combatentes estrangeiros e membro de uma equipa de conselheiros de Abu Bakr al-Baghdadi.

Na semana passada, a Rússia afirmou ter matado Abu Bakr al-Baghdadi num ataque aéreo a um local onde estavam reunidos líderes do grupo extremista em Raqqa, na Síria, mas, no mesmo dia, o porta-voz norte-americano para a coligação internacional 'antijihadista' disse que não confirmava a morte do líder do grupo extremista.

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