Cinco detidos na Austrália quando saíam do país para se juntarem ao Estado Islâmico
As autoridades australianas detiveram cinco pessoas que estavam alegadamente a tentar sair do país para se juntarem ao grupo extremista Estado Islâmico, noticiam hoje meios de comunicação social locais.
O grupo foi detido na terça-feira no noroeste da Austrália quando seguia numa embarcação com a qual pretendia chegar à Indonésia.
A polícia australiana acredita que os detidos, com idades entre os 21 e os 33 anos, e a quem as autoridades tinham retirado os passaportes por suspeita de ligações a grupos extremistas, queriam alcançar as Filipinas para, desde aí, viajarem até à Síria.
Entre os detidos está um pregador islâmico, que tem origem italiana e se converteu ao islão aos 17 anos e que está referenciado pelas autoridades da Austrália por fazer a defesa da luta 'jihadista' na Síria e no Iraque.
Este homem foi deportado das Filipinas para a Austrália em 2014, depois de ter sido detido por ter assumido, no Twitter, que tinha estado na Síria.
Outro dos detidos é um homem que em 2011 foi condenado a quatro anos e meio de prisão na Arábia Saudita por posse de propaganda radical no computador. Foi deportado para a Austrália em 2014.
A Austrália calcula que cerca de 200 australianos apoiam ativamente o Estado Islâmico dentro país e que outros 110 são combatentes em células do grupo no Médio Oriente.