O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o lançamento de um novo míssil balístico pela Coreia do Norte, considerando o exercício uma ameaça à paz e segurança na região.."Esta ação viola as resoluções do Conselho de Segurança e é uma ameaça à paz e segurança na região", disse Guterres através do seu porta-voz, Stéphane Dujarric..Segundo o mesmo responsável, Guterres pede à Coreia do Norte que cumpra com as suas obrigações internacionais "e regresse ao caminho da desnuclearização"..A Coreia do Norte disparou um novo míssil balístico no domingo, que disse ser um novo modelo de "médio e longo alcance"..O teste do novo míssil motivou reações críticas de vários quadrantes: os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul pediram uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações, que foi já marcada para a tarde de terça-feira..O Conselho de Segurança aprovou recentemente novas sanções para a Coreia do Norte e a China e os Estados Unidos estão a trabalhar em conjunto para desenhar uma nova resolução ainda mais rigorosa..O disparo do míssil balístico - o segundo no espaço de 15 dias - foi interpretado como um desafio, na sequência da recente eleição do novo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In..A NATO criticou o lançamento do míssil e apelou a Pyongyang para que incentive o desanuviamento da tensão, em vez de insistir "nas provocações"..O míssil constitui "um incumprimento flagrante de várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", o que pressupõe "uma ameaça à paz e à segurança internacional"..A União Europeia considerou o disparo "uma ameaça à paz e segurança internacional", numa escalada da tensão na região..O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o agravamento de sanções contra a Coreia do Norte, na sequência deste último disparo..Também a China e a Rússia já reagiram, mostrando-se "preocupadas com a escalada de tensão" na península coreana..O Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo chinês, Xi Jinping, "discutiram em pormenor a situação na península coreana" durante um encontro, em Pequim, e "as duas partes exprimiram a sua preocupação para com uma escalada de tensão", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas