65% dos americanos acreditam que Trump se infetou por desvalorizar covid

Sondagem da Reuters/Ipsos mostram que os norte-americanos estão mais desiludidos com a forma como presidente dos Estados Unidos está a lidar com o novo coronavírus. Sentimento que também se reflete nas intenções de voto para as eleições de novembro: Biden segue à frente e a dez pontos percentuais de Trump.
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Se Donald Trump tivesse levado a pandemia de covid-19 mais a sério provavelmente não teria sido infetado, acreditam 65% dos norte-americanos, de acordo com uma sondagem da agência Reuters/Ipsos.

À medida que a pandemia evolui, nota-se que o chefe de estado norte-americano vai reunindo cada vez menos aprovação pela forma como lida com a covid-19. No final de setembro, segundo a mesma fonte, 54% dos norte-americanos não concordavam com a gestão de Trump. Esta semana, o mesmo indicador foi reavaliado em 57%.

Apenas 34% dos inquiridos disseram acreditar nas declarações do presidente sobre o novo coronavírus. Enquanto 55% não assumem como verdadeiras as suas afirmações e 11% têm duvidas.

DestaquedestaqueMais de metade dos americanos não acredita no discurso de Trump sobre a covid-19.

A sondagem - realizada através da internet nos dias 2 e 3 de outubro - contou com a participação de 1005 pessoas, residentes em todos os estados norte-americanos.

Donald Trump está há três dias internado no hospital militar Walter Reed, nos arredores de Washington, onde continua a trabalhar. Durante a mais recente atualização do estado de saúde do presidente, o médico Sean Conley garantiu que este "continua a melhorar", mas, "como em qualquer doença, há altos e baixos particularmente quando um doente é vigiado 24 horas por dia".

Sabe-se agora que Trump já precisou, por duas vezes, de receber oxigénio, desde que foi diagnosticado com covid-19, na quinta-feira à noite.

Quanto à intenção de voto para as eleições de novembro, Donald Trump surge agora como o candidato preferido de apenas 41% da população, quando o democrata Joe Biden reúne 51% das intenções de voto. Ou seja, a distância entre os dois aumenta, dando, pela primeira vez, uma vantagem mais considerável a Biden.

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