"O objetivo da semana é juntar três eventos para haver sinergias entre os vários atores a trabalhar na agricultura e o Estado para promover o setor", afirmou Piero Meda, representante da organização não-governamental Mani-Tese no país e um dos organizadores do evento..Piero Meda, cuja organização desenvolve vários projetos no setor agrícola, salientou que grande parte dos produtos básicos da dieta alimentar dos guineenses são importados, dando como exemplo o arroz e os ovos.."O setor deve ser desenvolvido para garantir numa primeira fase o consumo interno e depois a exportação, que é agora exclusiva do caju", disse, salientando que é preciso organizar as fileiras agrícolas para um melhor resultado..O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, tem defendido, em várias ocasiões, a necessidade de "atacar" o setor agrícola do país, considerando-o o seu desenvolvimento essencial para o crescimento económico..A semana vai incluir a realização de um ateliê nacional sobre produção avícola, que vai decorrer entre hoje e quinta-feira, o Festival de Agricultura, entre quinta-feira e domingo, e ainda um congresso sobre a agricultura na Guiné-Bissau, a realizar sábado..No final de 2017, foi inaugurado em Buba, no sul do país, o Centro de Ensino e Formação Agrícola para formar jovens agricultores e aumentar a capacidade de produção agrícola do país..A agricultura é responsável por mais de 65% do emprego na Guiné-Bissau, mas apenas 15% da superfície cultivável do país é trabalhada, com exceção do caju.