Moradores e comerciantes de Chelas querem impedir concentração de estafetas
Os moradores e comerciantes de Chelas, em Lisboa, querem um regulamento que impeça a concentração de estafetas de plataformas de distribuição em áreas residenciais e comerciais. Um abaixo-assinado que está a circular naquele bairro queixam-se de "prejuízos significativos para a comunidade".
Na petição dirigida à Câmara Municipal de Lisboa, à Junta de Freguesia de Marvila, à esquadra local da PSP e à Polícia Municipal, os subscritores, residentes e trabalhadores perto da estação do metro de Chelas, queixam-se de que "aglomeração persistente de distribuidores de plataformas de entrega" tem gerado "prejuízos significativos para a comunidade" e, por isso, pedem cinco medidas "de caráter urgente" para mitigar os problemas.
A "criação de um regulamento específico para a ocupação da via pública por plataformas de entrega, incluindo a proibição de concentração de distribuidores em áreas residenciais e comerciais, e a definição de horários restritos para o uso do espaço público para estas atividades" estão entre essas medidas.
Os signatário pedem também a "implementação de zonas de espera reguladas para distribuidores, afastadas das áreas residenciais e comerciais", bem como "o reforço da fiscalização" da ocupação da via pública e do estacionamento, em particular "nas proximidades da estação de metro".
A "adoção de medidas que limitem a emissão de ruído durante a noite" e a "disponibilização de instalações sanitárias adequadas" para os estafetas são as restantes propostas, segundo avança este domingo a agência Lusa.
Moradores e comerciantes queixam-se de ruído, gerado pela circulação a alta veloidade e conversa entre os estafetas, e insegurança, sobretudo no Bairro das Amendoeiras/Zona I de Chelas, na avenida Doutor Augusto de Castro e na rua Engenheiro Rodrigues de Carvalho, na freguesia de Marvila.
*com Lusa