Os trabalhadores da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa (EGEAC) estão a realizar uma série de protestos contra o que denunciam como branqueamento do genocídio na Palestina, exigindo que a cultura não seja usada para ocultar violência e apelando à resistência cultural.Na sexta-feira, realizaram um protesto em frente ao Cinema São Jorge e na tarde deste sábado, pelas 18h00, voltam a fazê-lo, mas no Capitólio. Para domingo, às 17h00, está prevista uma ação junto ao Teatro Municipal São Luiz.Em comunicado, os trabalhadores da EGEAC recordam que há um ano assinaram um manifesto "exigindo que a empresa tomasse uma posição clara e pública sobre o genocídio em curso na Palestina" e que "até hoje, esse apelo ficou sem resposta".Recordam ainda a cedência do Cinema São Jorge para a a celebração dos 76 anos da criação do Estado de Israel, o que, dizem, "envergonhou trabalhadoras e trabalhadores, não só pela sua carga simbólica, mas também pelas condições a que sujeitou quem ali trabalha — revistas, pressão, recolha de dados pessoais sem consentimento".Referem também a associação entre a EGEAC e o EuroPride, um evento que dizem estar "envolto em acusações sérias de pinkwashing que utiliza as celebrações do orgulho LGBTQIA+ como forma de branquear os crimes genocidas de Israel". Para os trabalhadores, isto constitui "não apenas um insulto à comunidade queer, mas sim um gesto político que esvazia a luta LGBTQIA+ da sua força transformadora e solidária"."Os trabalhadoras e trabalhadores defendem que enquanto pessoas que trabalham na cultura, muitas delas LGBTQIA+ e imigrantes, não podem pactuar com isto", diz o comunicado..Coletivo Humans Before Borders faz vigília em homenagem a refugiados.Arraiais, marchas, casamentos, D.A.M.A e Bárbara Bandeira. Assim vão ser as Festas de Lisboa