PAN questiona CML sobre abate de árvores em Monsanto
A ação de desbaste florestal e limpeza no Parque Florestal de Monsanto é posta em causa pelo PAN que pediu esclarecimentos à autarquia de Lisboa.
O PAN Lisboa considera que a ação de limpeza e desbaste florestal em Monsanto "parece ultrapassar largamente o que se entende por uma mera limpeza da floresta e de mato", lê-se em comunicado. A acumulação de materiais provenientes das podas no local, por serem inflamáveis, é outra das preocupações.
Relacionados
O Grupo Municipal de Lisboa do PAN enviou este mês um pedido de esclarecimento à Câmara Municipal de Lisboa sobre o abate de árvores intensivo que está a ocorrer no Parque Florestal de Monsanto. Este requerimento surge no seguimento de uma denúncia e de imagens enviadas ao PAN Lisboa.
Com este requerimento, o PAN pretende perceber que árvores estão a ser abatidas e em que quantidade, bem como qual o plano que está a ser seguido e a sustentar a limpeza do maior parque florestal de Lisboa.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
Segundo informação disponibilizada pela autarquia, em causa estão trabalhos de desbaste florestal no âmbito do Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) e do Plano de Gestão Florestal (PGF) com intuito de diminuir incêndios e promover a regeneração a floresta autóctone.
O "Parque Florestal de Monsanto, é o único "pulmão verde" que subsiste na cidade e que acolhe uma vasta biodiversidade, é de extrema importância zelarmos pela sua preservação e gestão adequada", afirmou a deputada Inês de Sousa Real.