Maria Zakharova
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Zakharova sugere que Hunter Biden ajude Zelensky a livrar-se do vício das drogas

Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia sugeriu esta segunda-feira que filho do ainda presidente dos Estados Unidos deveria ajudar o presidente da Ucrânia a livrar-se dos “muitos vícios: tanto de drogas como dos Bidens”.
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A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia sugeriu esta segunda-feira que Hunter Biden, filho do ainda presidente dos Estados Unidos, deveria ajudar o presidente da Ucrânia a livrar-se dos “muitos vícios: tanto de drogas como dos Bidens”.

As declarações de Maria Zakharova surgiram após Joe Biden ter indultado o filho em três condenações relacionadas com posse e armas ocultação do consumo de drogas antes da cessação de mandato. Hunter assegurou que, perante este perdão, irá agora dedicar a sua vida a “ajudar aqueles que ainda estão doentes e a sofrer”.

Essa afirmação chegou à Rússia e mereceu resposta por parte de Zakharova, que disse que Hunter Biden deve então “começar por Zelensky”.

“Hunter Biden disse que dedicaria a sua vida a ajudar pessoas com dependências depois de ter sido perdoado. Deixem-no começar com o Zelensky. Ele tem muitos vícios. Tanto de drogas como dos Bidens”, disse a porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros da Rússia no Telegram.

Joe Biden anunciou o indulto do filho, no domingo, por considerar que as condenações tiveram motivações políticas. “Nenhuma pessoa razoável que olhe para os factos nos casos de Hunter pode tirar outra conclusão, além de que foi visado por ser meu filho”, afirmou o presidente, num comunicado divulgado pela Casa Branca.

Na reação, Hunter afirmou que não vai dar “por garantida” a clemência que lhe foi concedida. “Admiti e assumi a responsabilidade pelos meus erros durante os dias mais negros da minha dependência - erros que foram explorados para me humilhar publicamente e envergonhar a mim e à minha família por desporto político. "Apesar de tudo isto, mantive a minha sobriedade durante mais de cinco anos devido à minha fé profunda e ao amor e apoio inabaláveis da minha família e amigos". "Nunca darei por garantida a clemência que me foi concedida hoje e dedicarei a vida que reconstruí a ajudar aqueles que ainda estão doentes e a sofrer”, afirmou.

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