Vítima de ataque à sinagoga em Manchester morreu após ter sido baleada pela polícia

Vítima de ataque à sinagoga em Manchester morreu após ter sido baleada pela polícia

Atacante não estava na posse de uma arma de fogo, pelo que a morte foi o resultado de "uma consequência trágica e imprevista da ação urgentemente necessária tomada pelos agentes", diz a polícia.
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Uma das vítimas do ataque desta quinta-feira, 2 de outubro, em frente a uma sinagoga no norte de Manchester morreu depois de ter sido baleada acidentalmente por um polícia, confirmaram as autoridades britânicas.

O chefe da Polícia da Grande Manchester, Stephen Watson, disse que o atacante, Jihad al-Shamie, não estava na posse de uma arma de fogo e que a morte foi o resultado de "uma consequência trágica e imprevista da ação urgentemente necessária tomada pelos agentes para pôr fim a este ataque cruel".

Uma outra pessoa sofreu ferimentos de bala disparada pela polícia, mas não corre risco de vida.

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Duas pessoas morreram e quatro estão hospitalizadas em estado grave depois de um homem embater, ao volante de um veículo, contra pessoas que se encontravam concentradas em frente à sinagoga de Heaton Park, em Manchester, quando se preparavam para celebrar o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, e abandonar, em seguida, a viatura para as esfaquear.

A polícia matou o agressor a tiro sete minutos após a primeira chamada para o número de emergência. Depois fez mais duas detenções e classificou o incidente como um ataque terrorista.

O vídeo dos acontecimentos mostra a polícia a gritar "Recuem - ele tem uma bomba!". No entanto, os agentes confirmaram posteriormente que o dispositivo "não era viável".

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