Ucrânia: Presidência checa da UE defende redução da dependência do gás russo
Ministro da Energia da República Checa diz que novo corte no abastecimento de gás russo pela companhia Gazprom "é mais uma prova" de que a Europa deve reduzir a dependência da Rússia.
O novo corte no abastecimento de gás russo anunciado na segunda-feira pela companhia Gazprom "é mais uma prova" de que a Europa deve reduzir a dependência da Rússia, disse o ministro da Energia do governo de Praga.
A República Checa exerce atualmente a presidência do Conselho da União Europeia.
"A unidade e a solidariedade são as melhores armas que nós temos contra [o presidente russo Vladimir] Putin e, estou certo, de que é isso mesmo que vamos mostrar hoje", disse o ministro da Energia da República Checa, Josef Sikela.
Esta terça-feira realiza-se em Bruxelas uma reunião dos ministros da Energia do bloco europeu sobre a possibilidade de um acordo para a redução do consumo de gás na União Europeia.
O grupo russo Gazprom anunciou na segunda-feira que vai reduzir drasticamente, a partir de quarta-feira, o fornecimento de gás russo à Europa através do gasoduto Nord Stream, justificando a redução com a manutenção de uma turbina.
"A capacidade de produção da estação de compressão Portovaïa passará para 33 milhões de m3 diários em 27 de julho às 07:00" (05:00 em Lisboa), indicou a Gazprom, ou seja, cerca 20% da capacidade do gasoduto contra os 40% atuais.
