Cerca de 30 instrutores estrangeiros e 150 soldados ucranianos morreram na sequência de um ataque russo com mísseis a um campo de treino militar na região de Dnipropetrovsk no dia 1 de março. Órgãos de comunicação social da Ucrânia apontam que há ainda vários feridos graves a receber atendimento nos hospitais da região.O ataque deu origem a dois processos criminais, um deles a investigar uma possível "atitude negligente" no lado ucraniano, segundo o jornal Kyiv Post. Comandante das forças ucranianas, Mykhailo Drapatyi, escreveu numa publicação no Telegram que os responsáveis serão responsabilizados."Esperei informações iniciais para evitar especulação, mas agora devo alertar: todos os responsáveis - por ação ou inação - serão responsabilizados. Ninguém se esconderá atrás de explicações ou relatórios formais", disse o comandante.Oleksandr Syrskyi escreveu no Telegram que um chefe do centro de treinos e um comandante de uma unidade militar foram suspensos das funções.Segundo o jornal Kyiv Post, soldados ucranianos já tinham levantando dúvidas sobre a baixa qualidade do treino, com alguns dos recrutas a serem enviados para unidades de combate sem preparação adequada.A agência Reuters, que também noticiou o incidente e a investigação interna ucraniana, cita que o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter-se tratado de um ataque com mísseis Iskander-M.