Iskander foi o míssil utilizado para o ataque.
Iskander foi o míssil utilizado para o ataque. (Boevaya Mashina / CC BY SA 4.0)

Ucrânia investiga negligência após ataque russo contra base militar que matou 30 instrutores estrangeiros

Cerca de 150 soldados ucranianos também morreram no ataque com misséis na região de Dnipropetrovsk. Processo criminal investiga "atitude negligente" e dois militares foram suspensos.
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Cerca de 30 instrutores estrangeiros e 150 soldados ucranianos morreram na sequência de um ataque russo com mísseis a um campo de treino militar na região de Dnipropetrovsk no dia 1 de março. Órgãos de comunicação social da Ucrânia apontam que há ainda vários feridos graves a receber atendimento nos hospitais da região.

O ataque deu origem a dois processos criminais, um deles a investigar uma possível "atitude negligente" no lado ucraniano, segundo o jornal Kyiv Post. Comandante das forças ucranianas, Mykhailo Drapatyi, escreveu numa publicação no Telegram que os responsáveis serão responsabilizados.

"Esperei informações iniciais para evitar especulação, mas agora devo alertar: todos os responsáveis - por ação ou inação - serão responsabilizados. Ninguém se esconderá atrás de explicações ou relatórios formais", disse o comandante.

Oleksandr Syrskyi escreveu no Telegram que um chefe do centro de treinos e um comandante de uma unidade militar foram suspensos das funções.

Segundo o jornal Kyiv Post, soldados ucranianos já tinham levantando dúvidas sobre a baixa qualidade do treino, com alguns dos recrutas a serem enviados para unidades de combate sem preparação adequada.

A agência Reuters, que também noticiou o incidente e a investigação interna ucraniana, cita que o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter-se tratado de um ataque com mísseis Iskander-M.

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