O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, em Washington, um dia depois de ter prometido “algo especial” nas negociações de paz para o Médio Oriente.Na sexta-feira, em declarações a jornalistas, Donald Trump disse acreditar ter "um acordo" sobre Gaza, depois de apresentar durante a semana um novo plano de paz a vários países árabes e muçulmanos, assim como a Benjamin Netanyahu."Será um acordo que trará de volta os reféns. Será um acordo que acabará com a guerra", prometeu o Presidente norte-americano.No domingo, numa mensagem na plataforma Truth Social, Trump afirmou que há “uma oportunidade real de alcançar algo grande no Médio Oriente” e “todos estão prontos para algo especial, algo inédito”..JD Vance garante que Trump quer Gaza e a Cisjordânia sob controlo dos palestinianos. De acordo com uma fonte diplomática, o plano norte-americano em 21 pontos prevê, entre outras coisas, um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelitas detidos no território palestiniano, uma retirada israelita, bem como um futuro governo de Gaza sem o Hamas.A intervenção do primeiro-ministro israelita na Assembleia-Geral da ONU, na sexta-feira, ficou marcado pelo protesto, contra a guerra em Gaza, de dezenas de delegados que abandonaram a sala, que ficou praticamente vazia, quando Netanyahu começou a falar. No discurso, Benjamin Netanyahu frisou que Israel "não cederá" às pressões internacionais e que não descansará enquanto não eliminar o autodenominado movimento de resistência islâmico (Hamas) e trouxer para casa os 20 reféns vivos, dos 48 que estão em poder do Hamas..Trump afirma que acordo para Faixa de Gaza está “muito perto”. Erdogan confirma o “entendimento” . O Governo de Israel lançou a ofensiva contra Gaza, que dura desde a 07 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamita palestiniano em território israelita, em que 1.200 pessoas morreram e 251 foram feitas reféns.Israel lançou uma ofensiva que já provocou a morte de mais de 66 mil palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mas cujos dados são reconhecidos pela ONU, tendo chegado a bloquear a entrada de alimentos e outros bens essenciais no enclave.