O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao Departamento de Guerra que “comece a testar” as armas nucleares dos Estados Unidos, antes de um encontro, esta quinta-feira, 30 de outubro, com o homólogo chinês, Xi Jinping.O anúncio, que faz referência direta à Rússia e à China, surge depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado um teste com um drone submarino com capacidade nuclear.“Devido aos programas de testes realizados por outros países, solicitei ao Departamento de Guerra que comece a testar as nossas armas nucleares em pé de igualdade. Este processo terá início imediato”, declarou o Presidente norte-americano, na rede social que detém, a Truth Social.“Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país”, escreveu o republicano.“Atendendo ao tremendo poder destrutivo, DETESTO fazer isto, mas não tenho alternativa! A Rússia ocupa o segundo lugar e a China ocupa um terceiro lugar muito distante, mas estará ao mesmo nível em cinco anos”, acrescentou Trump.. No domingo, o Presidente russo congratulou-se com o sucesso do teste final do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Bourevestnik, com “alcance ilimitado” e capaz de neutralizar, segundo Putin, praticamente todos os sistemas de interceção.“Isso é inadequado”, reagiu Trump, apelando a Vladimir Putin para que, em vez disso, “ponha fim à guerra na Ucrânia”. O líder russo não reagiu à crítica..Trump considera inoportuno teste de míssil russo de propulsão nuclear e adoraria encontrar-se com Kim Jong-un. “Ontem [terça-feira}, realizámos mais um teste com outro sistema promissor: um drone submarino Posêidon”, declarou Vladimir Putin, durante uma visita a um hospital militar, transmitida na quarta-feira pela televisão pública russa.Segundo Moscovo, o drone Posêidon é movido a energia nuclear e também pode transportar cargas atómicas.“Nenhum outro aparelho no mundo se compara a este em termos de velocidade e profundidade” em que opera, garantiu o líder do Kremlin, afirmando que “não há forma de o intercetar”..Rússia defende teste de míssil nuclear de longo alcance como resposta ao “militarismo europeu”