O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se sexta-feira (14) com altos responsáveis do Pentágono na Casa Branca para discutir várias opções para uma possível ação militar na Venezuela, avança o jornal The Washington Post.O secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, visitaram a Casa Branca pelo segundo dia consecutivo.Um alto responsável do Governo explicou que o presidente recebeu "uma série de opções" e continua "estrategicamente indeciso" sobre as suas ações futuras, diz o jornal de Washington, citado pela agência Efe.A reunião privada, segundo o Post, ocorreu 24 horas depois de Hegseth ter anunciado na sua conta oficial na rede social X o início da Operação Lança do Sul na região, com o objetivo de combater o narcotráfico, embora sem detalhar os objetivos ou operações específicas.Fontes consultadas pelo jornal afirmam que algumas forças norte-americanas posicionadas na região "estão a preparar-se para possíveis ordens de ataque".Outro responsável afirmou que Washington está "muito consciente do que se passa na Venezuela, das conversações entre os associados de Maduro e a cimeira do seu regime", e alertou que o Presidente venezuelano "está muito assustado, e com razão", dada a panóplia de opções "prejudiciais" que Trump tem à sua disposição.Desde agosto, os Estados Unidos reforçaram significativamente a sua presença militar no Sul das Caraíbas sob o pretexto de uma missão antidroga.Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados, segundo fontes oficiais, e um dos principais navios da Marinha dos EUA, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do Pentágono, foi posicionado junto à costa venezuelana.Em outubro, Trump declarou que não descartava possíveis ataques a alvos terrestres tanto na Venezuela como na Colômbia, cujos presidentes acusa de serem narcotraficantes.Por sua vez, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou à população para se preparar para uma possível "luta armada" e anunciou o envio de 200 mil soldados para o país..Casa Branca tenta desvalorizar, mas ficheiro Epstein volta a atormentar Trump. E há mais a caminho.China constrói primeiro porta-aviões nuclear com ambição de rivalizar com os EUA