Ariana Grande partilhou uma publicação no Instagram, no domingo, na qual se interroga os eleitores de Donald Trump sobre se sentiram que a vida melhorou desde que o republicano tomou posse, a 20 de janeiro. "Quero ver com os eleitores de Trump. Tenho uma questão genuína: passaram 250 dias. Agora que os imigrantes foram violentamente arrancados das suas famílias e as comunidades destruídas, agora que as pessoas 'trans' têm sido culpadas de praticamente tudo e vivem com medo, agora que a liberdade de expressão está à beira do colapso para todos nós - a vossa vida ficou melhor?", lia-se na publicação do apresentador do podcast A Bit Fruity, Matt Bernstein, que a cantora partilhou nas suas redes sociais. . A resposta da Casa Branca chegou pela porta-voz Kush Desai. “Guarda as lágrimas, Ariana, porque as ações do presidente Trump acabaram com a crise inflacionária de Joe Biden e estão a trazer ´trilhões' em novos investimentos”, refere o comunicado de Desai, divulgado pelo New York Post, fazendo referência ao nome da música Save your Tears, interpretada por Ariana Grande e The Weekend."As suas compras ficaram mais baratas? O prémio do seu seguro de saúde diminuiu? O equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal melhorou? Já pode tirar férias? Está mais feliz? O sofrimento generalizado dos outros compensou para si da forma que ele [Donald Trump] prometeu, ou ainda está à espera?”, referia ainda a publicação, numa crítica à administração norte-americana.Na resposta a Ariana Grande, que apoiou Kamala Harris nas eleições de 2024, a Casa Branca fez ainda questão de afirmar que Donald Trump assinou uma ordem executiva contra a venda abusiva de bilhetes para espetáculos como os da cantora. "As melhoras, Ariana", acrescentou Kush Desai.Mas esta não é a primeira vez que estrelas da música norte-americana lançam farpas às políticas de Donald Trump. Bruce Springsteen, por exemplo, falou em "extrema incompetência" da administração liderada pelo republicano numa entrevista ao Sunday Times, em junho deste ano. "Não sei o que irá acontecer. Nunca vivi algo assim em toda a minha vida”, disse o músico.Ao longo da digressão europeia, "The Boss" proferiu várias declarações contra a administração norte-americana, críticas que não ficaram sem resposta. "Ele que cale a boca (...) Nunca gostei dele, da música dele, ou das políticas radicais de esquerda dele”, reagiu Trump nas redes sociais. “Não tem talento nenhum, é só um idiota que apoiou o criminoso do Joe Biden”, atirou.Ainda na semana passada, numa entrevista à Times, publicada a 25 de setembro, o músico afirmou que muitas pessoas acreditaram "nas mentiras" de Donald Trump. "É preciso encarar o fato de que um bom número de americanos está simplesmente confortável com sua política de poder e domínio", acrescentou Bruce Springsteen, que defendeu um novo processo de destituição do presidente norte-americano. "Se o Congresso tivesse coragem, Trump seria seria relegado para o lixo da história", afirmou.Também a atriz norte-americana Jennifer Lawrence teceu críticas à administração Trump. Quando recebeu o Prémio Donostia 2025, no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em Espanha, no passado fim de semana. "A nossa liberdade de expressão está sob ataque na América , inclusive no mundo do cinema, onde percebemos que estamos todos conectados e precisamos de empatia e liberdade", disse a atriz que condenou a guerra na Faixa de Gaza. Já Taylor Swift, ao manifestar o apoio a Kamala Harris nas últimas eleições presidenciais dos EUA, recebeu de Trump uma mensagem contundente. "EU ODEIO TAYLOR SWIFT!", escreveu, em letras maiúsculas, o republicano na sua rede social, a Truth Social. A reação inflamada surgiu depois de a cantora ter anunciado aos milhões de fãs que a seguem nas redes sociais que votaria na democrata, a quem chamou de "talentosa", "estável e firme".."Odeio Taylor Swift!", escreve Donald Trump na sua rede social