Olaf Scholz (SPD)Chanceler desde dezembro de 2021, Olaf Scholz liderou uma coligação composta pelos sociais-democratas do SPD, os Verdes e os liberais do FDP que acabou por se desfazer em novembro devido a discordâncias sobre as regras da dívida, dando origem às eleições deste domingo. As sondagens apontam que o SPD ficará em terceiro lugar, atrás da CDU e da AfD, e muitos dentro do partido acreditam que o ministro da Defesa Boris Pistorius teria sido um melhor candidato a chanceler do que Olaf Scholz, de 66 anos.Friedrich Merz (CDU/CSU)Friedrich Merz, de 69 anos, será, de acordo com as sondagens, o próximo chanceler da Alemanha, mas deverá precisar de uma coligação para governar, tendo já indicado que o SPD e/ou os Verdes serão os seus parceiros preferenciais. Eclipsado na CDU por Angela Merkel em 2002, acabou por deixar a política, tendo sido candidato, sem sucesso, à liderança do partido em 2018 e 2021, saindo vitorioso um ano depois. Tem estado envolto em polémica depois de uma moção sua ter sido aprovada graças à AfD, embora recuse trabalhar com a extrema-direita.Robert Habeck (Verdes)Robert Habeck, de 55 anos, é atualmente vice-chanceler e ministro da Economia do governo de Olaf Scholz. Uma das suas bandeiras - a eliminação progressiva dos sistemas de aquecimento a combustíveis fósseis na Alemanha - teve ser diluída, o que se refletiu nas sondagens. Criticou Friedrich Merz por se apoiar nos votos da AfD no Parlamento, acusando-o mesmo de se ter desqualificado com isso como futuro chanceler, mas poderá voltar ao governo ao lado da CDU.Christian Lindner (FDP)Christian Lindner, de 46 anos, era ministro das Finanças do atual governo até ter sido afastado por Olaf Scholz em novembro, levando ao fim da coligação. As sondagens têm mostrado de forma consistente o FDP abaixo dos 5% das intenções de voto, o valor mínimo para um partido conseguir eleger deputados para o Parlamento alemão. Neste momento, têm 89.Alice Weidel (AfD)Alice Weidel, 46 anos, é a primeira candidata da Alternativa para a Alemanha (AfD) a chanceler desde que o partido foi criado em 2013. A AfD surge nas sondagens em segundo lugar, mas o cordão sanitário dos partidos alemães à extrema-direita impede que chegue ao poder. Weidel e o partido têm conseguido muita projeção mundial graças ao apoio de Elon Musk, que a entrevistou recentemente no X e defende que ela não pode ser de extrema-direita já que tem uma “parceira do mesmo sexo do Sri Lanka”.Jan van Aken e Heidi Reichinnek (Die Linke)O Die Linke (A Esquerda) não tem um, mas sim dois candidatos a chanceler: Jan van Aken, de 63 anos, co-líder do partido desde outubro, e Heidi Reichinnek, de 36 anos, uma das co-líderes do grupo parlamentar do partido no Bundestag desde fevereiro do ano passado. O discurso de Reichinnek a condenar Merz por colaborar com a AfD tornou-se viral nas redes sociais, coincidindo com um aumento das intenções de voto no partido. Depois disto, Heidi Reichinnek tem ganhado protagonismo na campanha do Die Linke, com alguma imprensa alemã a classificá-la como a “estrela dos meios sociais” do partido. Além das sondagens, o Die Linke tem subido também no número de militantes, sinal de que poderá estar a ultrapassar o golpe sofrido com a saída de Sahra Wagenknecht das suas fileiras.Sahra Wagenknecht (BSW)É deputada desde 2009, tendo representado o Die Linke até 2023, ano em que abandonou o partido com um pequeno grupo de aliados, tendo, em 2024, fundado o seu próprio partido, o Aliança Sahra Wagenknecht (BSW). De 55 anos, Sahra Wagenknecht identifica-se como uma conservadora de esquerda e apresenta-se como uma alternativa à AfD, apesar de, tal como o partido de extrema-direita, apoiar relações mais estreitas com a Rússia, ser contra o apoio militar da Alemanha à Ucrânia e mostrar-se dura na imigração. À semelhança a AfD, também o BSW tem uma forte base de apoio no leste da Alemanha. Por outro lado, o partido de Wagenknecht, atualmente com dez deputados, poderá não conseguir os 5% mínimos para garantir a entrada no Parlamento alemão.
Olaf Scholz (SPD)Chanceler desde dezembro de 2021, Olaf Scholz liderou uma coligação composta pelos sociais-democratas do SPD, os Verdes e os liberais do FDP que acabou por se desfazer em novembro devido a discordâncias sobre as regras da dívida, dando origem às eleições deste domingo. As sondagens apontam que o SPD ficará em terceiro lugar, atrás da CDU e da AfD, e muitos dentro do partido acreditam que o ministro da Defesa Boris Pistorius teria sido um melhor candidato a chanceler do que Olaf Scholz, de 66 anos.Friedrich Merz (CDU/CSU)Friedrich Merz, de 69 anos, será, de acordo com as sondagens, o próximo chanceler da Alemanha, mas deverá precisar de uma coligação para governar, tendo já indicado que o SPD e/ou os Verdes serão os seus parceiros preferenciais. Eclipsado na CDU por Angela Merkel em 2002, acabou por deixar a política, tendo sido candidato, sem sucesso, à liderança do partido em 2018 e 2021, saindo vitorioso um ano depois. Tem estado envolto em polémica depois de uma moção sua ter sido aprovada graças à AfD, embora recuse trabalhar com a extrema-direita.Robert Habeck (Verdes)Robert Habeck, de 55 anos, é atualmente vice-chanceler e ministro da Economia do governo de Olaf Scholz. Uma das suas bandeiras - a eliminação progressiva dos sistemas de aquecimento a combustíveis fósseis na Alemanha - teve ser diluída, o que se refletiu nas sondagens. Criticou Friedrich Merz por se apoiar nos votos da AfD no Parlamento, acusando-o mesmo de se ter desqualificado com isso como futuro chanceler, mas poderá voltar ao governo ao lado da CDU.Christian Lindner (FDP)Christian Lindner, de 46 anos, era ministro das Finanças do atual governo até ter sido afastado por Olaf Scholz em novembro, levando ao fim da coligação. As sondagens têm mostrado de forma consistente o FDP abaixo dos 5% das intenções de voto, o valor mínimo para um partido conseguir eleger deputados para o Parlamento alemão. Neste momento, têm 89.Alice Weidel (AfD)Alice Weidel, 46 anos, é a primeira candidata da Alternativa para a Alemanha (AfD) a chanceler desde que o partido foi criado em 2013. A AfD surge nas sondagens em segundo lugar, mas o cordão sanitário dos partidos alemães à extrema-direita impede que chegue ao poder. Weidel e o partido têm conseguido muita projeção mundial graças ao apoio de Elon Musk, que a entrevistou recentemente no X e defende que ela não pode ser de extrema-direita já que tem uma “parceira do mesmo sexo do Sri Lanka”.Jan van Aken e Heidi Reichinnek (Die Linke)O Die Linke (A Esquerda) não tem um, mas sim dois candidatos a chanceler: Jan van Aken, de 63 anos, co-líder do partido desde outubro, e Heidi Reichinnek, de 36 anos, uma das co-líderes do grupo parlamentar do partido no Bundestag desde fevereiro do ano passado. O discurso de Reichinnek a condenar Merz por colaborar com a AfD tornou-se viral nas redes sociais, coincidindo com um aumento das intenções de voto no partido. Depois disto, Heidi Reichinnek tem ganhado protagonismo na campanha do Die Linke, com alguma imprensa alemã a classificá-la como a “estrela dos meios sociais” do partido. Além das sondagens, o Die Linke tem subido também no número de militantes, sinal de que poderá estar a ultrapassar o golpe sofrido com a saída de Sahra Wagenknecht das suas fileiras.Sahra Wagenknecht (BSW)É deputada desde 2009, tendo representado o Die Linke até 2023, ano em que abandonou o partido com um pequeno grupo de aliados, tendo, em 2024, fundado o seu próprio partido, o Aliança Sahra Wagenknecht (BSW). De 55 anos, Sahra Wagenknecht identifica-se como uma conservadora de esquerda e apresenta-se como uma alternativa à AfD, apesar de, tal como o partido de extrema-direita, apoiar relações mais estreitas com a Rússia, ser contra o apoio militar da Alemanha à Ucrânia e mostrar-se dura na imigração. À semelhança a AfD, também o BSW tem uma forte base de apoio no leste da Alemanha. Por outro lado, o partido de Wagenknecht, atualmente com dez deputados, poderá não conseguir os 5% mínimos para garantir a entrada no Parlamento alemão.