Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin NetanyahuD.R.

Primeiro-ministro de Israel reivindica morte de líder do Hamas

“Eliminámos Mohammed Sinwar”, disse Benjamin Netanyahu numa sessão parlamentar. Era o alvo do ataque contra hospital europeu, a 13 de maio, no qual 28 pessoas terão morrido.
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O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu anunciou esta quarta-feira que Israel matou Mohammed Sinwar, considerado o líder do movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza.

“Eliminámos Mohammed Sinwar”, afirmou o primeiro-ministro durante uma sessão parlamentar.

Segundo relatos dos meios de comunicação israelitas, um ataque militar, realizado a 13 de maio em Khan Yunis, teve como alvo Mohammed Sinwar, irmão mais novo de Yahya Sinwar, o líder supremo do Hamas que Israel já tinha matado em outubro de 2024 em Gaza.

Mohammed tinha sucedido ao irmão como líder do grupo terrorista no enclave palestiniano, sendo este mais um passo de Israel para decapitar a liderança do Hamas.

O ataque militar em que Mohammed Sinwar terá sido morto atingiu o complexo do hospital europeu, matando 28 palestinianos e ferindo mais de 50 (segundo o Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas).

Na altura, os media israelitas indicaram que Sinwar era o alvo, mas oficialmente as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) só indicaram que visaram "um centro de controlo e comando dos terroristas do Hamas" localizado sob o hospital.

O atual conflito no Médio Oriente, que causou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

No ataque de outubro de 2023, o Hamas matou cerca de 1200 pessoas, a maioria quais civis, segundo números oficiais de Telavive, e foram feitos mais de 250 reféns, alguns dos quais morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Mais de 54 mil palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel em território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.

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