Pastor T.B. Joshua é bloqueado na plataforma YouTube por discursos de ódio

Conta do pastor ​​​​​​nigeriano no Youtube já contava com 1,8 milhões de subscritores.

A queixa contra T.B. Joshua que chegou ao YouTube partiu de uma organização de direitos humanos., após a análise de alguns vídeos onde se vê o pastor evangelista nigeriano a fazer orações para "curar" gays.

Não foi apenas o Youtube a bloquear T.B. Joshua, mas também o Facebook que retirou uma das publicações do pastor nigeriano por considerar que era ofensiva. Nela, uma mulher foi agredida enquanto o pastor fazia uma das orações com a intenção de expulsar um "espírito demoníaco".

O pastor nigeriano é um dos evangelistas com mais influência em África. A sua conta do Youtube já contava com 1,8 milhão de subscritores.

A conta foi encerrada depois da openDemocracy ter apresentado uma reclamação que resultava da visualização de sete vídeos da conta do YouTube da TB Joshua Ministries entre 2016 e 2020. Em todos se repetia o discurso de ódio.

A conta do Youtube foi fechada porque a política do canal "proíbe conteúdo que alega que alguém está mentalmente doente ou que é inferior por causa da sua participação num grupo protegido, incluindo orientação sexual", disse porta-voz do Youtube.

O vídeo mostra o pastor a empurrar uma mulher chamada Okoye e outra mulher pelo menos 16 vezes e foi visto por mais de 1,5 milhão de pessoas.

O fundador da Igreja de Todas as Nações, Joshua, é um dos televangelistas mais populares da Nigéria, realiza orações que se assemelham ao exorcismo e dirige a estação de televisão cristã Emmanuel TV.

Esta não é a primeira vez que T.B. Joshua é banido da comunidade do Youtube, tendo sido também em 2004. As emissoras de televisão retiraram os programas dos pastores para evitarem serem atingidos por multas da NBC, canal de televisão americano.

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