Quando um político esquerdista alcança o poder na América Latina todos vemos como começa, mas ninguém sabe como acaba. O insucesso tanto se pode dever às tendências autoritárias do líder, à tomada do aparelho do Estado pelo partido e corrupção associada, à sabotagem da oposição, ou todas as anteriores. Os exemplos são inúmeros. Por isso não é de estranhar que na quarta-feira, dia da tomada de posse de Pedro Castillo, Lima tenha sido também palco de manifestações de repúdio ao novo presidente, um homem que representa as classes mais pobres, os indígenas, as gentes rurais e o sindicalismo.