Trump urge todos os cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" a capital iraniana
EPA / ABEDIN TAHERKENAREH

Trump urge todos os cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" a capital iraniana

Siga aqui os desenvolvimentos do conflito entre Israel e Irão, que já fez centenas de mortos. Hostilidades entre os dois países entram esta segunda-feira, 16 de junho, no quarto dia.
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Trump urge todos os cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" a capital iraniana

O Presidente norte-americano, Donald Trump, lamentou esta noite que o Irão não tenha assinado o acordo nuclear a tempo e instou, através da sua rede social, que "todos devem deixar Teerão imediatamente".

O Irão deveria ter assinado o ‘acordo’ que eu disse para assinarem. Que vergonha, e desperdício de vidas humanas. Em poucas palavras: O IRÃO NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR. Eu já o disse várias vezes! Todos deveriam deixar Teerão imediatamente!”, pode ler-se, na publicação na Truth Social.

Teerão, a maior cidade iraniana, tem uma população estimada de nove milhões de habitantes, segundo dados oficiais de 2021, 14 milhões, na área metropolitana.

Na segunda-feira da manhã, o Exército israelita emitiu um alerta de evacuação que afetou até 330.000 pessoas numa área do centro de Teerão que incluia a sede da TV estatal e da polícia do país, além de três grandes hospitais, incluindo um pertencente à Guarda Revolucionária iraniana. Os israelitas emitiram alertas de evacuação semelhantes para zonas civis em partes de Gaza e do Líbano antes dos ataques.

Trump participa na cimeira do G7 no Canadá, que termina terça-feira, e onde o atual conflito entre Israel e o Irão se posicionou como um dos pontos centrais da agenda.

Na segunda-feira, Trump realçou que está "em contacto constante" com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e a falar "com toda a gente".

O líder republicano criticou o Irão por não ter assinado um pacto nuclear dentro do prazo inicialmente concedido de dois meses.

"Dei 60 dias ao Irão, e eles disseram que não. E ao 61.º dia, viram o que aconteceu", apontou, referindo-se ao ataque israelita às instalações nucleares, militares e científicas iranianas, que matou oficiais militares e cientistas iranianos de alto nível.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém e o conflito em curso já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados.

Trump manifestou na segunda-feira confiança em que o Irão acabará por assinar o pacto com Washington e considerou insensato se não o fizer. Mas evitou a questão se queria uma mudança de regime no Irão: “O que eu quero é que o Irão não tenha armas nucleares, e estamos a caminho de o conseguir".

Lusa

Três socorristas do Crescente Vermelho mortos em ataque a Teerão

O Crescente Vermelho iraniano anunciou que três socorristas da organização foram hoje mortos em Teerão, em serviço durante um ataque israelita.

"Este incidente não é apenas um crime contra o direito internacional humanitário, mas também um claro atentado à humanidade e à moralidade", afirmou em comunicado o Crescente Vermelho, equivalente da Cruz Vermelha.

Segundo a organização, os seus três funcionários foram mortos quando estavam a prestar assistência a feridos no bairro de Shahid Bagheri, no noroeste de Teerão.

A agência de notícias espanhola EFE relatou pelo menos quatro explosões no norte de Teerão, assim como disparos dos sistemas de defesa antiaérea que tentavam intercetar os projéteis e 'drones' israelitas.

A agência de notícias iraniana Tasnim informou que o Quartel-General da Polícia de Teerão foi atingido por um 'drone', que causou “danos menores” no edifício e feriu “vários agentes”.

Entretanto, cinco carros-bomba explodiram em Teerão, informou a agência estatal iraniana IRNA, sem especificar em que zona da cidade.

Guarda Revolucionária do Irão ameaça com ataques "até ao amanhecer"

A Guarda Revolucionária do Irão, guardiã do regime islâmico, anunciou o lançamento de ataques contra Israel "ininterruptamente até ao amanhecer", com Telavive a confirmar o alerta e que os seus sistemas defensivos estão a operar.

“A nona salva de um ataque combinado de ‘drones’ e mísseis começou e vai continuar ininterruptamente até ao amanhecer", disse o porta-voz da Guarda, Ali Mohammad Naini, segundo a agência noticiosa oficial IRNA.

Antes, segundo a AFP, a televisão estatal anunciou uma nova salva de mísseis contra Israel.

"Começa uma nova salva de mísseis contra os territórios ocupados", informou a televisão, referindo-se a Israel, um Estado não reconhecido pelo Governo iraniano.

No seu canal no Telegram, as Forças Armadas de Israel (IDF) confirmaram que "identificaram mísseis lançados a partir do Irão em direção ao território do Estado de Israel" e que “os sistemas defensivos estão a operar para intercetar a ameaça”.

“Ao receber um alerta, o público é instruído a entrar num espaço protegido e a permanecer lá até novo aviso. Sair do espaço protegido só é permitido mediante ordem expressa”, adianta.

Num outro comunicado, as IDF referem que soaram sirenes em várias zonas de Israel "após a identificação de mísseis lançados do Irão em direção ao Estado de Israel", apelando à população para que "siga as instruções do Comando da Frente Interna".

"Neste momento, a IAF (Força Aérea) está a operar para intercetar e atacar onde necessário para eliminar a ameaça. A defesa não é hermética, pelo que é essencial continuar a seguir as instruções do Comando da Frente Interna", adianta.

Até ao momento, as cadeias de televisão internacionais presentes nas principais cidades israelitas não dão conta de interceções de mísseis em curso, como tem sido habitual nos últimos dias, com o sistema antimíssil “Cúpula de Ferro” em frequente atividade.

Exército israelita anuncia interceção de mísseis e Teerão lança nova vaga

As Forças Armadas de Israel anunciaram hoje a interceção de vários mísseis que visavam o país, enquanto o Irão afirmou ter lançado uma nova vaga de projéteis contra o adversário, no quarto dia de hostilidades entre ambos.

As forças armadas israelitas (IDF, na sigla em inglês) anunciaram no Telegram que "vários alvos aéreos suspeitos que atravessaram território israelita foram intercetados pela IAF (Força Aérea) em Ramat Magshimim e Haspin após o toque das sirenes às 21:56" locais (19:56 de Portugal continental).

Em Teerão, segundo a AFP, a televisão estatal anunciou uma nova salva de mísseis contra Israel.

"Começa uma nova salva de mísseis contra os territórios ocupados", informou a televisão, referindo-se a Israel, um Estado não reconhecido pelo Governo iraniano.

Durante a tarde, o Irão lançou a sétima vaga de ataques contra Israel, fazendo soar o alarme no norte e no centro do país, mas o exército israelita afirmou ter intercetado a maioria dos mísseis, enquanto atacava Teerão.

"Na última hora, vários mísseis foram lançados do Irão em direção ao Estado de Israel, a maioria deles foram intercetados e não houve relatos de queda de projéteis", afirmou um comunicado do exército emitido pouco antes das 17:00 (15:00 em Lisboa).

Depois de vários mísseis balísticos iranianos terem atingido Israel nos últimos dias, hoje o serviço de emergência israelita Magen David Adom disse não ter recebido qualquer chamada sobre impactos resultantes dos ataques.

Irão insta à evacuação de duas estações de televisão israelitas

O Irão instou hoje duas estações de televisão israelitas a evacuarem as suas sedes, horas depois de um ataque de Israel contra o edifício da estação pública iraniana em Teerão.

"O Irão emitiu um alerta de evacuação para os canais israelitas N12 e N14. Esta decisão surge após o ataque hostil do inimigo sionista ao serviço de transmissão da República Islâmica do Irão", adiantou a televisão estatal iraniana.

O edifício do serviço estatal de radiodifusão do Irão (IRIB) foi hoje atingido por um ataque israelita, interrompendo a transmissão em direto da emissora, informou a agência de noticias oficial iraniana.

O momento do ataque foi registado quando uma apresentadora da IRIB falava em direto e a transmissão foi interrompida.

Ainda não há informações sobre vítimas ou mais detalhes sobre a extensão do ataque.

Irão lança ataque com mísseis e drones contra Telavive e Haifa

O Irão lançou um ataque com drones e mísseis contra Telavive e Haifa, segundo a televisão estatal iraniana.

Netanyahu defende que ofensiva israelita vai "mudar a face do Médio Oriente"

O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que os bombardeamentos contra o Irão atrasaram o programa nuclear iraniano "por muito, muito tempo" e defendeu que a ofensiva militar em curso vai “mudar a face do Médio Oriente”.

Em videoconferência de imprensa, Benjamin Netanyahu indicou que não pretende derrubar o regime de Teerão, mas disse que não ficaria surpreendido se isso acontecesse, ao mesmo tempo que não descartou o assassínio do líder supremo iraniano, Ali Khamenei.

“Vamos fazer o que for necessário", declarou ao ser questionado sobre essa possibilidade.

Os iranianos estão a descobrir que “o regime é muito mais fraco" do que pensavam, observou Netanyahu, acrescentando que as Forças de Defesa de Israel estão a eliminar os altos comandantes militares iranianos “um por um”.

Israel está a mudar "a face do Médio Oriente" com os ataques ao Irão, considerou o primeiro-ministro israelita, depois de detalhar o que apresentou como uma série de sucessos desde o início da operação militar na madrugada de 13 de junho.

Netanyahu indicou ainda que as autoridades israelitas estão “bem coordenadas com os Estados Unidos”, depois de a diplomacia de Teerão ter defendido que o Presidente norte-americano, Donald Trump, pode parar o conflito “com um único telefonema”.

Porta-aviões dos EUA ruma ao Médio Oriente e aviões de reabastecimento enviados para a Europa

O porta-aviões norte-americano Nimitz está a caminho do Médio Oriente, avança a Reuters, que fala numa movimentação foi planeada com antecedência, segundo as autoridades dos Estados Unidos.

As Forças Armadas dos EUA deslocaram também um grande número de aviões de reabastecimento para a Europa para oferecer opções a Donald Trump, à medida que as tensões no Médio Oriente aumentam.

Mais de 60 mil pessoas em lista de espera em voos da El Al

A companhia aérea israelita El Al anunciou hoje que mais de 60 mil pessoas estavam em lista de espera para regressar a Israel, uma hora e meia após o ‘link’ de registo ter sido ativado no seu ‘site’.

"Compreendemos a dificuldade, a incerteza e a frustração que acompanham o desejo de regressar a casa o mais rapidamente possível e estamos preparados para operar voos com a frequência autorizada pelo Estado", afirmou a empresa numa mensagem divulgada na rede social Facebook, pedindo paciência aos passageiros.

As estimativas do número de cidadãos de Israel retidos no estrangeiro devido ao encerramento do espaço aéreo variam, mas podem ser mais de cem mil, segundo os meios de comunicação israelitas.

A El Al anunciou o cancelamento de toda a programação regular de voos, bem como da subsidiária Sundor, pelo menos até 23 de junho.

No entanto, mediante instruções do Ministério dos Transportes israelita, a companhia aérea está a organizar voos especiais de resgate de vários destinos para Israel.

Irão assegura que Trump pode travar a guerra com um telefonema

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano defendeu hoje que, se o Presidente dos Estados Unidos quiser, poderá travar a guerra entre o Irão e Israel "com um único telefonema".

"Um único telefonema de Washington seria suficiente para amordaçar alguém como [o primeiro-ministro israelita Benjamin] Netanyahu e abrir caminho para o regresso da diplomacia", disse Abbas Araqchi numa mensagem divulgada na rede social X.

"Se [Donald] Trump for sincero em relação à diplomacia e quiser interromper esta guerra, os próximos passos são óbvios. Israel precisa de cessar a sua agressão. Se não houver uma cessação completa da agressão militar contra nós, as nossas respostas continuarão", avisou o chefe da diplomacia iraniana.

Araqchi acrescentou que o ataque israelita ao Irão e as mortes de "centenas de civis inocentes" são "um fracasso em frustrar um acordo entre o Irão e os Estados Unidos", que admitiu estar até agora "no bom caminho".

O ministro iraniano lembrou que "Netanyahu é um criminoso de guerra procurado" que "enganou um Presidente norte-americano após outro para travar guerras durante quase três décadas".

"Está a fazer com que mais um Presidente norte-americano e cada vez mais contribuintes norte-americanos pareçam completos idiotas", argumentou.

Araqchi insistiu que o seu país “não iniciou esta guerra e não quer perpetuar o derramamento de sangue”, prometendo também lutar “orgulhosamente até à última gota de sangue” para proteger o território e o povo.

Autoridades israelitas levantam restrições

Depois de orientarem os cidadãos para evitarem ajuntamentos, as autoridades israelitas levantaram as restrições de circulação.

"Após uma avaliação da situação, o Comando da Frente Interna anunciou que a exigência de permanecer perto de espaços protegidos em todo o país foi levantada", indicaram.

Turquia aumenta arsenal de misséis devido a novo conflito na região

A Turquia vai aumentar o arsenal de mísseis de médio e longo alcance "para um nível dissuasor", anunciou hoje o Presidente turco, justificando que tomou esta decisão “à luz dos desenvolvimentos recentes”.

Recep Tayyip Erdogan referia-se ao conflito entre Israel e o Irão, iniciado por uma vaga de bombardeamentos israelitas contra o território iraniano.

"Em pouco tempo, teremos atingido um nível de capacidade defensiva em que ninguém ousará desafiar-nos", declarou, no final de uma reunião do Conselho de Ministros.

O chefe de Estado afirmou que a indústria de armamento turca atingiu um nível com capacidade para sustentar um poder dissuasor, de acordo com a agência de notícias oficial Anadolu.

"Esperamos manter o nosso país longe dos efeitos negativos das crises na nossa região", afirmou o líder turco, acrescentando que a Turquia precisa ser "política, social, económica e militarmente forte" e também autossuficiente.

Segundo Erdogan, os bombardeamentos contra alvos militares e instalações nucleares no Irão demonstram que Israel é a maior ameaça à segurança e à estabilidade no Médio Oriente.

A cada dia que passa, prosseguiu, "torna-se mais claro que o ataque [israelita] lançado sob o pretexto de atingir instalações nucleares iranianas tem objetivos muito amplos e insidiosos".

O Presidente da Turquia insistiu que as negociações são a única forma de resolver o diferendo sobre o programa nuclear iraniano.

Irão lançou mísseis contra Israel

O Irão lançou mísseis contra Israel, informaram a Forças de Defesa de Israel.

"A Força Aérea está a trabalhar para intercetar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça. A defesa não é hermética e, por isso, as instruções do Comando da Frente Interna devem continuar a ser obedecidas", acrescentaram.

Foram ainda ativados alertas em diversas áreas no norte do país.

Televisão estatal iraniana alvo de ataque

Os estúdios da televisão estatal iraniana, IRINN, foi alvo de um ataque israelita, de acordo com a agência de notícias estatal IRNA.

O momento foi registado em direto. Uma forte explosão foi ouvida enquanto a pivô falava e alguns destroços caíram do teto.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, escreveu no X que "a emissora de propaganda e incitação do regime iraniano foi atacada pelas Forças de Defesa de Israel após uma evacuação generalizada dos residentes locais."

Guarda Revolucionária do Irão pede aos habitantes de Telavive que deixem a cidade

A Guarda Revolucionária do Irão pediu aos habitantes de Telavive que deixem a cidade o mais rapidamente possível, informou a imprensa estatal iraniana.

Esta é uma medida que replica exatamente o que Israel já fez esta segunda-feira, tendo ordenado aos residentes de Teerão para deixarem a capital do Irão antes de atacá-la.

Irão pede a países do Golfo que pressionem Trump para influenciar Israel

Teerão terá pedido ao Qatar, à Arábia Saudita e a Omã que pressionem o presidente dos EUA, Donald Trump, a usar a sua influência sobre Israel para que este concorde com um cessar-fogo imediato com o Irão.

Tal aconteceria em troca da flexibilidade de Teerão nas negociações sobre o seu programa nuclear, disseram duas fontes iranianas e três fontes regionais à Reuters.

G7 chegou a projeto de declaração sobre conflito entre Israel e Irão. Mas Trump ainda não o aprovou

O G7 chegou a um acordo sobre um projeto de declaração sobre o conflito entre Israel e o Irão, mas o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não o aprovou.

Os líderes dos sets países mais industrializados estão reunidos no Canadá, numa cimeira dominada pelo conflito no Médio Oriente.

O projeto de declaração apela à desescalada do conflito, mas afirma que Israel tem o direito de se defender.

Segundo a Sky News, o texto salienta que o Irão nunca poderá ter uma arma nuclear e que os líderes vão trabalhar para salvaguardar a estabilidade do mercado.

Israel "não teve outra escolha" a não ser atacar o Irão, garante Herzog

Numa entrevista à Sky News, Isaac Herzog garantiu que Israel "não teve escolha" a não ser atacar o Irão porque este estava a avançar "dramaticamente" para a bomba nuclear.

Em conversa com Yalda Hakim, Herzog afirmou que o Irão estava a "correr" para a bomba "sob disfarce".

O chefe do Estado também deixou no ar a ideia de que o gabinete de guerra israelita estará a discutir o futuro do líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, numa altura em que surgiram notícias de que o presidente dos EUA, Donald Trump, terá vetado um plano para o assassinar.

Israel alerta população de Teerão para sair do Distrito 3 e ameaça que televisão e rádio estatais estão "prestes a desaparecer"

As forças armadas israelitas emitiram um "alerta urgente" para que a população abandone "imediatamente" uma grande área de Teerão.

"Nas próximas horas, as Forças de Defesa de Israel (IDF) irão operar na área, tal como têm feito nos últimos dias em toda a cidade de Teerão, para atacar infraestruturas militares do regime iraniano", publicou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, no X.

O alvo parece ser a televisão e a rádio estatais iranianas que o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, veio entretanto anunciar que estão "prestes a desaparecer".

"O megafone da propaganda e da incitação iraniana está prestes a desaparecer. A evacuação dos residentes próximos já começou", acrescentou, referindo-se à ordem de evacuação emitida anteriormente para partes do Distrito 3 de Teerão.

A sede da emissora estatal iraniana, IRIB, está dentro da zona de evacuação.

Putin e Erdogan pedem o "fim imediato" das hostilidades entre Israel e Irão

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, apelaram ao "fim imediato das hostilidades" entre Israel e Irão. O pedido foi feito esta segunda-feira, 16 de junho, durante uma chamada telefónica entre os dois líderes.

Na conversa, foi feito ainda o apelo para que as questões relacionadas com o programa nuclear do Irão sejam "exclusivamente" resolvidas pela via diplomática, mas também através de medidas políticas, revelou o Kremlin, de acordo com a AFP.

“Eliminar a ameaça nuclear e a ameaça dos mísseis”. O objetivos de Israel no Irão, segundo Netanyahu

EPA/RONEN ZVULUN

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou esta segunda-feira, 16 de junho, quais são os objetivos de Israel no Irão. “Eliminar a ameaça nuclear e eliminar a ameaça dos mísseis”, disse.

As declarações de Netanyahu foram proferidas durante uma visita a uma base aérea, a sul de Telavive, na qual se fez acompanhar pelo ministro da defesa e o chefe do estado-maior, segundo a Sky News.

Portugueses retidos na Jordânia. Devem chegar no dia 18, indica Paulo Rangel

A informação foi revelada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e diz respeito ao grupo de 37 portugueses que se encontra na Jordânia e que criticou o Governo português de falta de apoio.

O ministro esclareceu, em conferência de imprensa, que "o espaço aéreo está aberto" na Jordânia, mas esteve "interrompido duas horas". A situação terá levado a que um "voo previsto não pudesse tomar lugar". "Está feito um percurso pela própria agência de viagens que levou estas pessoas" e "chegarão eventualmente no dia 18". 

"Esta situação, sinceramente, não merece urgência, embora nós estamos a cuidar dela", garantiu, indicando que o Governo tem "meios" caso seja necessário.

Rangel recordou que o MNE está a recomendar aos cidadãos nacionais, desde o dia 7 de outubro de 2023, que não façam viagens para aquela região do Médio Oriente, indicando, que, naturalmente, há casos em que não outra possibilidade, como os que envolvem relações familiares.

"Esta zona é uma zona de conflito latente, agora totalmente materializado e, portanto, muito arriscada. Mas, naqueles casos em que se tem de ir ou que as pessoas optam, aquilo que se pede é que se registem junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros", recomendou o ministro.

Trump urge todos os cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" a capital iraniana
Turistas portugueses retidos na Jordânia acusam Governo de falta de apoio

Recebidos "130 pedidos de repatriamento" de portugueses em Israel, diz ministro

O ministro Paulo Rangel fala em "130 pedidos de repatriamento" no que se refere a portugueses em Israel, indicando que são sempre "situações complexas". Tratam-se de cidadãos que estavam em trânsito "ou que estão a fazer turismo, ou que estavam em trabalho e que obviamente ficaram sem aviões”, adiantou.

"Já começou uma operação para os trazer para Portugal", que implica deslocações rodoviárias grandes, o que acarreta "riscos maiores". "Estamos a tratar da situação", assegurou.

No caso dos portugueses retidos na Jordânia, o ministro disse que a "dimensão de segurança" não está em causa neste país, reiterando que a situação em Israel é "bastante mais complexa".

A operação de retirada dos portugueses em Israel vai demorar o seu tempo, porque é "complicada", assumiu o governante, indicando que não pode revelar detalhes, uma vez que pode colocar em risco as pessoas que estão a ser retiradas. "Temos de ter muito cuidado" e "calma", referiu o chefe da diplomacia portuguesa. Deu ainda conta de que todos os casos de portugueses que tem sido reportados pelo Governo "estão bem".

Governo acompanha situação dos portugueses na Jordânia. Portugal já retirou cidadãos nacionais do Irão

"Nós estamos a trabalhar, desde o dia 13, às 04:00 - foi quando comecei -, na situação dos portugueses", afirmou esta segunda-feira, 16 de junho, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, sobre o grupo de 37 portugueses retido na Jordânia e que acusa o Governo de falta de apoio.

Em conferência de imprensa, o ministro afirmou que a situação "mais importante" era a que dizia respeito ao Irão. "Já saíram ontem [domingo] por nossa mão, por terra, quatro portugueses para o Azerbaijão", disse. "Entretanto já tinha saído um pela Turquia, ainda três expatriados que estão, mas que têm meios próprios para regressar”, referiu.

A segunda situação mais complexa, prosseguiu, é a situação dos portugueses em Israel.

Paquistão fecha fronteira com Irão 

Enquanto não se avizinha, para já, um fim para o conflito entre Israel e o Irão, o Paquistão decidiu fechar todas as passagens fronteiriças com o país vizinho por um período indefinido, segundo a AFP, que cita autoridades locais.

“As instalações fronteiriças em todos os cinco distritos - Chaghi, Washuk, Panjgur, Kech e Gwadar - foram suspensas”, disse à AFP uma fonte oficial da província do Baluchistão, que faz fronteira com o Irão.

Polónia vai retirar de Israel cerca de 200 cidadãos

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia informou esta segunda-feira, 16 de junho, que vai retirar de Israel cerca de 200 cidadãos.

Prevê-se que que o processo para retirar cidadãos polacos deverá começar nas próximas horas, sendo que abrange turistas, disse Henryka Moscicka-Dendys, vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Varsóvia, citada pela BBC.

A retirada dos cerca de 200 polacos vai ser feita via capital da Jordânia, Amã, indicou a responsável.

A Polónia torna-se no primeiro país da União Europeia (UE) ao optar por esta medida numa altura em que as hostilidades entre Israel e Irão aumentam, segundo o Politico.

Bundesbank alerta para risco de choque petrolífero

O presidente do Bundesbank alertou esta segunda-feira, 16 de junho, para os riscos de um choque petrolífero ligado ao conflito entre Israel e o Irão, instando a zona euro a não relaxar a política monetária, apesar de a inflação ter regressado a 2%.

As consequências dos ataques entre os dois países, que se intensificaram durante o fim de semana, “permanecem incertas”, enquanto um conflito prolongado “poderia provocar uma subida acentuada do petróleo” e “perturbar as nossas previsões” para a inflação e o crescimento, afirmou Joachim Nagel num discurso em Frankfurt.

Os preços do petróleo subiram apenas ligeiramente hoje de manhã, depois de terem disparado até 13% na sexta-feira, quando ocorreram os primeiros ataques de Israel ao Irão.

Por volta das 7:20 TMG, o preço do barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subia 1,15%, para 73,82 dólares, e o barril de petróleo Brent do Mar do Norte subia 0,99%, para 74,97 dólares.

Lusa

Irão não irá sentar-se à mesa das negociações "enquanto estiver a ser atacado"

O Irão não vai entrar em negociações para um cessar-fogo enquanto o país estiver a ser alvo dos ataques israelitas, avança esta segunda-feira (16 de junho) a Reuters, que cita fonte oficial familiarizada com o processo de mediação.

O Irão deixou "claro que não negociará enquanto estiver a ser atacado", disse a mesma fonte.

“Os iranianos informaram os mediadores do Qatar e de Omã que só prosseguirão negociações sérias quando o Irão tiver completado a sua resposta aos ataques preventivos israelitas”, referiu ainda a fonte, sob anonimato.

Trump urge todos os cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" a capital iraniana
Israel ataca Teerão e Irão responde. Fontes israelitas admitem ter como alvo o líder supremo iraniano

Israel terá atingido hospital no Irão

Um hospital no Irão terá sido atingido após um ataque israelita, de acordo com os media locais, indica a AFP, que cita agência noticiosa Tasnim. Unidade hospitalar, localizada em Kermanshah, terá sido seriamente danificada.

Um vídeo divulgado pela agência de notícias Anadolu mostra rastro de destruição num edifício, que será o referido hospital.

Israel afirma ter destruído "um terço" dos lança mísseis terra-terra no Irão

"Mais de 50 caças e aviões realizaram ataques e destruíram mais de 120 lançadores de mísseis terra-terra. Isto equivale a um terço dos lançadores de mísseis terra-terra detidos pelo regime iraniano". A informação foi divulgada pelo brigadeiro-general israelita Effie Defrin, segundo a AFP.

A declaração do responsável foi transmitida, esta segunda-feira, 16 de junho, pela televisão.

Mais de 30 turistas portugueses retidos na Jordânia acusam Governo de falta de apoio. Famílias “em pânico”

Um grupo de 37 portugueses está retido na Jordânia devido ao encerramento do espaço aéreo após o início do conflito armado entre Israel e o Irão, na sexta-feira passada, e acusa as autoridades portuguesas de falta de apoio.

Os portugueses, a maioria idosos, têm estado nos últimos dias em Amã, capital jordana, que fica na rota dos mísseis trocados desde sexta-feira entre Telavive e Teerão.

Em declarações à Lusa, Carlos Lima, um dos elementos do grupo, relatou ser frequente ouvir as sirenes na cidade e passarem mísseis “a alta velocidade” por cima do hotel onde os portugueses se encontram, “instalado num dos edifícios mais altos da cidade de Amã”.

Os turistas estão “bastante preocupados” e as famílias em Portugal estão “em pânico”, descreveu.

“Estes portugueses encontram-se no meio de um conflito sem precedentes, cujo desfecho e consequências ninguém pode prever, pelo que se impõe que, de imediato, as autoridades portuguesas assegurem o seu regresso urgente, devendo ser as mesmas a definir qual o meio de o fazer, se através do voo programado, se através de uma operação de resgate especial”, referiu Carlos Lima.

O português lamentou que o grupo não tenha recebido qualquer contacto por parte das entidades nacionais.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse que o Governo está a acompanhar a situação destes portugueses nos últimos dias.

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Irão está a preparar projeto de lei para abandonar Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares

Ao quarto dia de hostilidades entre Israel e Irão, o regime de Teerão informou que o parlamento iraniano está a preparar um projeto de lei que visa a saída do país do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP, na sigla em inglês), que entrou em vigor em 1970.

De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baghaei, o parlamento está a preparar um projeto de lei para abandonar o referido tratado, indicando, contudo, que Irão continua a opor-se ao desenvolvimento de armas de destruição maciça, segundo noticia a Reuters.

Irão faz apelo a França, Reino Unido e Alemanha. Pede para travar "agressão" israelita 

“A Alemanha, a França e a Inglaterra deveriam ter condenado muito claramente os crimes do regime sionista, especialmente contra a instalação nuclear de Natanz”. A afirmação é do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano.

Esmaeil Baqaei, citado pela imprensa internacional, afirmou que as potências europeias deviam focar-se em “parar a agressão” israelita e responsabilizar o governo de Benjamin Netanyahu.

Embaixada dos EUA em Israel com danos "ligeiros" após ataque iraniano. Representação diplomática encerrada

Foram registados danos "ligeiros" na embaixada dos EUA devido a ataque iraniano que atingiu local perto da representação diplomática.

Na rede social X, o embaixador norte-americano Mike Huckabee indicou que não foram registados feridos.

A embaixada dos EUA em Israel vai estar fechada durante esta segunda-feira, fez ainda saber Mike Huckabee.

Bolsas europeias em alta apesar do conflito no Médio Oriente e pendentes da reunião da Reserva Federal norte-americana

As principais bolsas europeias abriram esta segunda-feira, 16 de junho, em alta, apesar do conflito no Médio Oriente entre Israel e o Irão, e pendentes da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), cuja decisão será anunciado na quarta-feira.

Cerca das 09:10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,11% para 545,55 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,22%, 0,51% e 0,19%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,74% e 0,5%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, também avançava, 0,54% para 7.516,04 pontos, contra o novo máximo desde 06 de maio de 2014, de 7.527,31 pontos verificado em 12 de junho.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto está a subir 0,44% a esta hora e o preço do barril situa-se em 74,58 dólares, embora tenha subido mais de 7% no mercado de futuros de Londres, com receios de uma interrupção do fornecimento de petróleo do Médio Oriente após os ataques de Israel ao Irão.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, sobe 0,76% e está a ser negociado a 71,82 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,26%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,35% e o de Shenzhen subiu 0,41%.

Lusa

China pede a Israel e Irão "que tomem imediatamente medidas para acalmar as tensões"

"A China apela a Israel e ao Irão que tomem imediatamente medidas para acalmar as tensões", de modo a evitar "maior turbulência" na região e para que sejam criadas "condições para voltar ao caminho certo para resolver as questões através do diálogo e das negociações", disse, esta segunda-feira, 16 de junho, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun.

Nesta comunicação, Guo Jiakun indicou que a China diz-se disposta a desempenhar um "papel construtivo" neste processo de alívio de tensões no Médio Oriente.

Nova vaga de ataques. Oito mortos e centenas de feridos em Israel, segundo autoridades locais 

Nova vaga de ataques na madrugada desta segunda-feira, 16 de junho, fez pelo menos oito mortos em Israel, segundo a imprensa internacional.

Em Haifa, as autoridades locais falam em três mortos, de acordo com a Sky News.

O Ministério da Saúde israelita fez saber que 287 pessoas foram levadas para hospitais em todo o país.

Mísseis iranianos atingem várias cidades israelitas importantes

O Irão bombardeou esta noite com mísseis várias cidades israelitas importantes, matando, pelo menos, cinco pessoas, segundo os serviços de emergência de Israel, em resposta aos ataques israelitas que atingiram território iraniano pela quarta noite consecutiva.

Em Telavive, as imagens da AFP mostraram edifícios destruídos onde os bombeiros procuravam sobreviventes entre os escombros. Outros projéteis atingiram as cidades de Petah Tikva e Bnei Brak, perto de Telavive, ainda segundo a agência de notícias francesa.

A embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv sofreu “pequenos danos” por mísseis lançados esta noite, que atingiram as proximidades do edifício, segundo o embaixador norte-americano em Israel, Mike Huckabee.

O diplomata informou que os bombardeamentos não resultaram em feridos e que a embaixada e o consulado dos Estados Unidos em Israel continuarão oficialmente fechados hoje, devido às ordens de confinamento das autoridades israelitas.

Em Teerão, o presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, apelou hoje num discurso no parlamento à unidade dos iranianos, instando a população a manter-se unida e “forte contra a agressão criminosa genocida".

E, em Jerusalém, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu que o povo de Teerão “pagará o preço” dos ataques iranianos contra civis israelitas.

Os Guardas da Revolução iranianos afirmaram que o novo ataque desta madrugada permitiu “que os mísseis atingissem com êxito alvos” em Israel e prometeram continuar as operações “mais devastadoras”.

O ataque foi efetuado “apesar do apoio total dos Estados Unidos e das potências ocidentais” a Israel, acrescentou o exército da República Islâmica.

“Fortes explosões” em Jerusalém

As sirenes de alerta soaram durante a noite em Jerusalém, onde foram escutadas “fortes explosões” e, ainda que a defesa antiaérea israelita tivesse sido ativada, vários projéteis não foram intercetados, segundo a AFP.

O exército israelita não revela os pontos de impacto dos mísseis não intercetados, e o Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha, indicou ter o registo de cinco mortos e 92 feridos em quatro localidades do centro do país durante esta noite.

O distrito de Haifa, no norte de Israel, também foi alvo de ataques com os mísseis iranianos a atingirem a maior refinaria de petróleo de Israel, localizada na baía de Haifa, provocando um incêndio, de acordo com imagens nas redes sociais e informações dos bombeiros.

No sentido contrário, os mísseis israelitas visaram Teerão, onde os sistemas de defesa aérea também foram ativados. Israel declarou ter atingido centros de comando na capital iraniana pertencentes à Força Qods, a unidade de elite dos Guardas da Revolução, responsável pelas operações externas.

A força aérea israelita também atacou “dezenas” de locais de mísseis superfície-superfície e instalações militares no oeste do país.

Lusa

Israel anuncia lançamento de nova salva de mísseis iranianos sobre Jerusalém

O exército israelita anunciou esta segunda-feira, 16 de junho, a deteção de uma nova salva de mísseis lançados pelo Irão, que a defesa antiaérea estava a tentar intercetar, mas várias explosões foram ouvidas em Jerusalém.

"Há pouco tempo, o exército identificou mísseis lançados do Irão em direção ao território do Estado de Israel" e "os sistemas de defesa estão ativados para intercetar a ameaça", declarou o exército em comunicado, instando a população "a dirigir-se para uma zona protegida e aí permanecer até nova ordem".

A AFP testemunhou a ocorrência de fortes explosões ao início desta madrugada em Jerusalém.

O Irão disparou várias vagas de drones e mísseis nas últimas 24 horas, enquanto Israel atingiu a capital da República Islâmica, Teerão, matando mais um importante oficial militar, o chefe dos serviços de informações.

Desde sexta-feira, 224 pessoas foram mortas no Irão, de acordo com o governo do país, que afirmou que os civis constituem a maioria das vítimas.

Lusa

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Conflito entre Israel e Irão já fez centenas de mortos

Bom dia,

Siga aqui os principais desenvolvimentos sobre o conflito entre Israel e Irão, com o último ataque de Teerão, na madrugada desta segunda-feira, a atingir o centro do território israelita, com relatos de feridos e vítimas mortais.

Já morreram pelo menos centenas de pessoas desde o início da ofensiva militar israelita a Teerão, a 13 de junho.

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