A ideia não é nova, mas a NASA vai acelerar os planos para colocar um reator nuclear na Lua em 2030. Segundo o Politico, esta será a primeira medida, a anunciar durante esta semana, do novo secretário dos Transportes americano, Sean Duffy. O antigo pivô da FOX News acumula também o cargo de diretor interino da NASA. O projeto faz parte das ambições dos EUA de construir uma base permanente para os seres humanos viverem na superfície lunar.Ainda segundo o Politico, o diretor interino da NASA referiu-se a planos semelhantes da China e da Rússia e afirmou que estes dois países “poderiam potencialmente declarar uma zona de exclusão” na Lua.Mas mantêm-se as dúvidas quanto ao grau de realismo deste objetivo e do calendário para a sua execução, tendo em conta os recentes e duros cortes orçamentais da NASA. Além disso, alguns cientistas receiam que os planos sejam motivados por objetivos geopolíticos.Os EUA, a China, a Rússia, a Índia e o Japão estão numa corrida para explorar a superfície da Lua, com alguns destes países a planearem colónias humanas permanentes. “Para fazer avançar adequadamente esta tecnologia crítica de modo a poder apoiar uma futura economia lunar, a produção de energia de alta potência em Marte e reforçar a nossa segurança nacional no espaço, é imperativo que a agência avance rapidamente”, escreveu à NASA Sean Duffy, segundo o New York Times.Duffy já pediu a apresentação de propostas de empresas comerciais para a construção de um reator que possa gerar pelo menos 100 quilowatts de energia, o que é relativamente pouco. Uma turbina eólica terrestre típica gera 2-3 megawatts.Os planos alinham-se com o foco da administração Trump nos voos espaciais tripulados. A Casa Branca propôs um orçamento que aumentaria os fundos para voos espaciais tripulados para 2026, mesmo quando defende grandes cortes noutros programas - incluindo um corte de quase 50% nas missões científicas..Casa Branca quer reduzir o orçamento da NASA para metade