Zelensky acusa enviado dos EUA para o Médio Oriente de aceitar "narrativa do Kremlin"
Zelensky acusa enviado dos EUA para o Médio Oriente de aceitar "narrativa do Kremlin"
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o enviado presidencial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, aceita frequentemente a narrativa do Kremlin.
"Verifico que Witkoff aceita com demasiada frequência a narrativa do Kremlin", disse Zelensky, que se encontra em Paris, numa entrevista ao canal público France 2, na qual considerou que "isso vai enfraquecer a pressão sobre a Rússia".
Em entrevista à Fox News no domingo, o enviado do Presidente Donald Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, afirmou que não via o Presidente russo, Vladimir Putin, "a querer tomar conta de toda a Europa".
Witkoff considerou a ameaça teórica porque, na sua opinião, Putin "quer a paz".
A entrevista, a jornalistas de vários países europeus, em estúdio e à distância, decorreu após o encontro de Zelensky com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e antes da cimeira que amanhã reunirá em Paris líderes e representantes de 31 países, da União Eurpeia e da NATO, para continuar o apoio à Ucrânia, incluindo no âmbito de um hipotético acordo de paz.
"Queremos a paz, esperamos que a reunião de amanhã a possa fazer avançar", disse o líder ucraniano.
Zelensky reconheceu que a situação no terreno "é muito complexa", uma vez que a Rússia continua os seus ataques contra alvos civis, sem aceitar as propostas conjuntas de Kiev e Washington para um cessar-fogo de 30 dias, a partir do qual se iniciariam as negociações de paz.
A este respeito, Zelensky referiu que será "muito importante" saber quem irá controlar o cumprimento de um acordo de paz, e deu o exemplo a condição de que a Rússia não dispare mísseis de cruzeiro contra alvos civis ucranianos.
"Estamos à espera de uma decisão dos Estados Unidos" sobre este ponto, disse o Presidente ucraniano.
Zelensky também denunciou o facto de "a Rússia vetar todas as decisões europeias em matéria de segurança".
Zelensky reiterou ainda o seu apoio à ideia de utilizar os ativos russos congelados na UE (mais de 200 mil milhões de euros) para produzir armas na Ucrânia e na Europa, para ajudar a defender o seu país da invasão russa.
Zelensky: "Acreditamos que os EUA levarão Putin ao cessar-fogo"
O presidente ucraniano disse esperar que os Estados Unidos consigam garantir que Vladimir Putin aceite um cessar-fogo.
"Acreditamos que os Estados Unidos serão suficientemente fortes para levar Putin a aceitar um cessar-fogo incondicional", afirmou em conferência de imprensa conjunta com Emmanuel Macron, pedindo a todos os países para que continuem a pressionar a Rússia.
Já o presidente francês diz que a "Rússia está sempre tentada a reinterpretar o que discutimos e concordamos". "Ao mesmo tempo que diz querer a paz, a Rússia continua a atacar intensamente o território ucraniano, incluindo alvos civis. Condenamos estes ataques", vincou.
"Se Putin tentar obter 1 km2 da Estónia, Polónia, Eslováquia, Espanha ou Portugal, a reação da NATO será devastadora", avisa Rutte
Mark Rutte, secretário-geral da NATO, deu uma palestra na na Escola de Economia de Varsóvia, na Polónia, onde abordou as negociações de paz lideradas pelos EUA com a Rússia e a Ucrânia.
O dirigente diz-se "feliz que o presidente Trump tenha quebrado o impasse" e assume estar otimista em relação às negociações. "Será um processo passo a passo. A NATO recebe atualizações regulares e os europeus estão muito envolvidos", garantiu.
"Precisamos levar a Ucrânia a uma paz duradoura. Putin nunca mais pode tentar atacar a Ucrânia", argumentou, acrescentando que Macron e Starmer "estão a trabalhar no duro para reunir os países europeus para potencialmente ajudar a manter a paz na Ucrânia".
Rutte mostrou-se ainda contra a exigência de Putin de ter uma palavra a dizer num cenário de segurança mais amplo na Europa. “Ele não tem absolutamente nenhuma palavra a dizer sobre como nos organizamos dentro da aliança. Odeio a ideia de ter uma espécie de NATO de dois níveis, na qual estão os oito países no flanco oriental, que seriam diferentes dos outros 24 aliados. Afinal, com a mais recente tecnologia de mísseis a sair da Rússia, a diferença entre um ataque a Varsóvia ou um ataque em Madrid é de 10 minutos. Por isso, estamos todos no flanco oriental", argumentou.
"Putin tem de saber que se tentasse obter um quilómetro quadrado da Estónia, Polónia, Eslováquia, Espanha ou Portugal, a reação da NATO seria devastadora, seria um ataque total da NATO sobre a Rússia”, reafirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica.
Rutte anuncia a morte dos quatro soldados americanos desaparecidos na Lituânia
Mark Rutte, secretário-geral da NATO, confirmou hoje a morte dos quatro soldados norte-americanos dados como desaparecidos na Lituânia, junto à fronteira com a Bielorrússia. "Ainda são notícias iniciais, por isso não sabemos os detalhes, mas é obviamente algo terrível", disse o líder da Aliança Atlântica.
Guterres saúda discussões para livre navegação no mar Negro e disponibiliza apoio
O secretário-geral da ONU saudou hoje as negociações para uma livre navegação no mar Negro, sublinhando que um acordo será "crucial para a segurança alimentar global", e ofereceu apoio nos esforços para a paz.
"O secretário-geral congratula-se com as discussões e os compromissos alcançados na Arábia Saudita (...). Chegar a um acordo sobre a liberdade de navegação no mar Negro para garantir a proteção das embarcações civis e das infraestruturas portuárias será um contributo crucial para a segurança alimentar global e para as cadeias de abastecimento", indicou num comunicado divulgado pelo porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric.
Ao longo destes três anos de conflito na Ucrânia, Guterres esteve diretamente envolvido no Acordo dos Cereais do Mar Negro, que acabou extinto, mas que foi responsável pelo fluxo de alimentos, cereais e fertilizantes ucranianos e russos para os países em desenvolvimento, de forma a travar a crescente insegurança alimentar num período crítico da guerra.
Em fevereiro de 2024, já depois da extinção desse acordo, Guterres enviou uma carta aos presidentes da Ucrânia, da Rússia e da Turquia com uma proposta para uma navegação segura e livre no mar Negro, com Dujarric a saudar agora o avanço das negociações nesse sentido.
Porém, Dujarric salientou que Guterres não está pessoalmente envolvido nas atuais negociações, nem as Nações Unidas.
"Os bons ofícios do secretário-geral continuam disponíveis para apoiar todos os esforços em prol da paz", garantiu o porta-voz.
O secretário-geral reiterou ainda "a esperança de que tais esforços abram caminho para um cessar-fogo duradouro e que contribuam para alcançar uma paz justa, abrangente e duradoura na Ucrânia, em conformidade com a Carta da ONU, o direito internacional (...) e em pleno respeito pela independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia".
Lusa
Zelensky já chegou a Paris
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chegou esta tarde a Paris, onde vai encontrar-se esta noite com o presidente francês Emmanuel Macron e amanhã vai participar na cimeira europeia.
Na agenda de Zelensky está igualmente uma entrevista televisiva para a France 2 e a European Broadcasting Union.
Rússia nega haver danos no taque de combustível da central nuclear de Zaporíjia
A administração russa da central nuclear de Zaporíjia já veio negar a existência de um derrame de diesel, garantindo que as acusações do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia "são falsas".
Na semana passada, Donald Trump sugeriu que os EUA poderiam administrar centrais nucleares da Ucrânia, mas Volodymyr Zelensky respondeu dizendo descarta essa possibilidade.
Quatro soldados dos EUA desapareceram perto da fronteira com a Bielorrússia
Quatro soldados do exército dos Estados Unidos desapareceram na Lituânia, junto à fronteira com a Bielorrússia.
A informação foi avançada pela embaixada norte-americana em Vilnius, esclarecendo que os militares desapareceram numa área de treino perto de Pabrade, no leste da Lituânia, perto da fronteira bielorrussa.
O exército dos EUA está a realizar buscas, juntamente com as forças armadas lituanas e as autoridades policiais da Lituânia.
A embaixada não disse, no entanto, o dia em que os soldados desapareceram.
EUA apelam para a erradicação de todas as armas biológicas no mundo
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, apelou hoje para a erradicação das armas biológicas em todo o mundo, assinalando o 50.º aniversário da entrada em vigor da Convenção sobre Armas Biológicas.
"Hoje esforçamo-nos por trabalhar com todas as nações responsáveis para enfrentar a ameaça das armas biológicas e, em última análise, alcançar um mundo completamente livre deste flagelo", afirmou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA) num comunicado.
Rubio exortou os mais de 180 Estados signatários da convenção a "redobrarem os seus esforços nacionais, bilaterais e multilaterais para proibir e prevenir o desenvolvimento, a aquisição e a utilização de armas biológicas".
"Ao comemorarmos os 50 anos da Convenção sobre Armas Biológicas, os Estados Unidos estão empenhados em estar na vanguarda dos esforços globais para libertar o mundo das armas biológicas de uma vez por todas", salientou Rubio na mesma nota.
O secretário de Estado norte-americano recordou ainda que os Estados Unidos renunciaram unilateralmente às armas biológicas em 1969, previamente às negociações da convenção, e sublinhou a "firmeza" do papel nos EUA no último meio século na defesa da Convenção sobre Armas Biológicas.
Lusa
Porta-voz ucraniano denuncia derrame de combustível na central nuclear Zaporíjia
A Ucrânia acusou hoje a Rússia de ser incapaz de assegurar a segurança na central nuclear de Zaporíjia, na sequência informações recebidas pelo governo ucraniano que apontam para o facto de o reservatório de diesel estar danificado-
De acordo com uma publicação na rede social X por parte de Heorhii Tykhyi, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, "o combustível derramado é suficiente para alimentar os geradores de emergência da estação durante 25 dias".
Tykhyi acrescentou que "os russos não só roubaram a central, como não conseguem assegurar a sua segurança básica", acrescentando que "este incidente é o resultado direto da substituição imprudente dos especialistas ucranianos licenciados por agentes russos temporários e não qualificados".
O porta-voz do ministério sublinhou que a continuidade desta situação "só resultará em mais acidentes e perigos". Nesse sentido, argumenta que a central nuclear "deve ser devolvida aos ucranianos", pois "essa é a única forma de evitar mais incidentes".
Suécia anuncia cerca de 28.000 M€ suplementares para a Defesa nos próximos 10 anos
O Governo da Suécia anunciou hoje que vai aumentar as despesas com a Defesa em 300.000 milhões de coroas (cerca de 28.000 milhões de euros) nos próximos 10 anos.
O objetivo é, segundo Estocolmo, atingir 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030, contra os atuais 2,4%.
O investimento será financiado por empréstimos e representa "o maior rearmamento desde a Guerra Fria", declarou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, numa conferência de imprensa, sublinhando que o orçamento segue, assim, o caminho dos novos objetivos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
"Estamos numa situação de segurança completamente nova e as inseguranças serão grandes durante muito tempo", disse Kristersson, que falou do "maior rearmamento desde a Guerra Fria", referindo-se ao investimento hoje anunciado.
A medida é o resultado de um acordo entre o governo de direita, liderado pelo conservador Kristersson, e o partido de extrema-direita Democratas da Suécia, de Jimmie Åkesson, que se perfila como nacionalista de extrema-direita, social-conservador, contra a imigração e contra a União Europeia, mas que garante aos conservadores suecos uma maioria no parlamento.
Durante a apresentação, o Governo anunciou também um pacote de 96 milhões de coroas suecas (quase nove milhões de euros) para a luta contra as ameaças híbridas.
"A rutura do cabo no Mar Báltico mostrou como é importante ter uma presença marítima numa zona cinzenta entre a paz e a guerra", disse, por sua vez, a ministra da Energia sueca, Ebba Busch.
Vários cabos de comunicação foram danificados nos últimos meses no Báltico, motivando investigações na Suécia, Finlândia, Lituânia e Letónia.
Lusa
Chefe da NATO ameaça Putin com resposta devastadora se atacar Polónia
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, advertiu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de que a resposta da aliança de defesa ocidental a um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado será devastadora.
"Se alguém cometer um erro e pensar que pode escapar com um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado, será confrontado com toda a força desta aliança feroz", afirmou Rutte, ao lado do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
Numa declaração aos jornalistas durante a visita que está a efetuar à Polónia, Rutte insistiu que a reação NATO "será devastadora" se for atacada e fez questão de mencionar o nome do Presidente da Rússia.
"Isto tem de ser muito claro para Vladimir Vladimirovich Putin e para qualquer pessoa que nos queira atacar", afirmou, segundo as agências espanhola Europa Press e francesa AFP.
Lusa
"Não nos devemos deixar enganar" por Putin, avisa a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã
A ministra dos Negócios Estrangeiros cessante da Alemanha elogiou esta quarta-feira os esforços dos Estados Unidos com vista a encontrar uma solução para o fim da guerra, mas deixou um aviso.
"Não nos devemos iludir e, acima de tudo, não nos devemos deixar enganar pelo presidente russo”, afirmou Annalena Baerbock, citada pelo The Guardian.
A governante alemã defende que um diálogo genuíno não deverá acontecer quando as tréguas estão sempre ligadas a novas exigências e concessões.
Rússia satisfeita com diálogo com os Estados Unidos
A Rússia manifestou-se hoje satisfeita com o diálogo com os Estados Unidos e disse que as duas partes prosseguem contactos, depois de Washington ter anunciado um acordo sobre uma possível trégua russo-ucraniana no Mar Negro.
"Estamos satisfeitos com a forma pragmática e construtiva como este diálogo está a decorrer, que também está a produzir resultados", comentou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov.
As relações Moscovo-Washington desanuviaram-se com a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, depois de a administração de Joe Biden ter liderado a aliança ocidental contra a Rússia depois da invasão da Ucrânia.
Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que a Rússia e a Ucrânia concordaram em "garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no Mar Negro".
O acordo foi alcançado em negociações separadas com as duas partes realizadas no início da semana na Arábia Saudita.
A Rússia anunciou, no entanto, que a trégua só entrará em vigor quando as restrições ocidentais ao comércio de cereais e fertilizantes russos forem levantadas.
No encontro diário telefónico com a imprensa, Peskov disse que continuam a decorrer contactos "realmente intensivos" com os Estados Unidos, segundo a agência francesa AFP.
Já depois do anúncio do acordo sobre a trégua, a Rússia lançou 117 'drones' contra a Ucrânia durante a noite nas regiões de Sumi (nordeste), Dnipropetrovsk, Kirovohrad e Cherkasy (centro), segundo a força aérea ucraniana.
Lusa
Moscovo não caminha para a "paz verdadeira", diz Zelensky após ataques russos
A Russia lançou durante a noite ataques com mais de 100 drones que atingiram várias regiões da Ucrânia. As autoridades de Kiev revelaram esta quarta-feira que a cidade de Kryvyi Rih, terra natal do presidente Volodymyr Zelensky, foi alvo do maior ataque desde o início da guerra.
"Houve um ataque maciço de drones em Kryvyi Rih - visando uma empresa local e infra-estruturas civis. Em Okhtyrka, na região de Sumy, foram danificadas casas, lojas e infra-estruturas civis. As comunidades das regiões de Donetsk, Kharkiv e Zaporíjia também foram alvo de ataques", detalhou o presidente ucraniano.
De acordo com Zelensky, "houve mais 117 provas" nos céus da Ucrânia de "como a Rússia continua a arrastar esta guerra". "117 drones de ataque, a maioria dos quais Shaheds. Um número significativo foi abatido pelos nossos defensores aéreos", informou.
Os ataques noturnos aconteceram numa altura em que decorrem conversações com os EUA para se alcançar uma solução para o fim da guerra, que dura há mais de três anos. Washington anunciou na terça-feira um entendimento com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita.
"Lançar ataques desta envergadura após as negociações de cessar-fogo é um sinal claro para o mundo inteiro de que Moscovo não vai procurar uma paz verdadeira", declarou Zelensky na mensagem divulgada nas redes sociais.
O presidente ucraniano salientou que "desde 11 de março que existe uma proposta dos EUA para um cessar-fogo total, uma paragem completa dos ataques". "Literalmente, todas as noites, através dos seus ataques, a Rússia continua a dizer 'não' à proposta de paz dos nossos aliados", lamentou.
Zelensky pede uma "pressão clara e uma ação forte do mundo sobre a Rússia", assim como "mais pressão, mais sanções por parte dos Estados Unidos, para parar os ataques russos".
Segundo o presidente da Câmara de Mykolaiv, registaram-se cortes de energia de emergência durante a madrugada de quarta-feira, referindo-se a um relatório do governador da região segundo o qual sete drones foram destruídos durante a noite, noticia a Reuters.
A cidade ucraniana de Kryvyi Rih, no centro do país, também foi visada nos ataques russos, que provocaram incêndios e danificaram edifícios. O chefe da administração militar da cidade referiu que não há registo de vítimas.
“Aparentemente, é assim que os ocupantes 'querem paz'”, escreveu Oleksandr Vilkul, chefe da administração militar no Telegram.
Vilkuk descreveu o ataque russo com drones como sendo o maior desde o início da guerra na cidade, não tendo sido registadas vítimas.
De acordo com o exército ucraniano, foram abatidos 56 dos 117 drones lançados pela Rússia durante o ataque noturno, sendo que 48 drones não atingiram os alvos.