Morreu O.J. Simpson, ex-jogador de futebol americano protagonista de um dos julgamentos mais mediáticos

Morreu O.J. Simpson, ex-jogador de futebol americano protagonista de um dos julgamentos mais mediáticos

O ex-atleta não resistiu a um cancro. Em 1994 foi notícia pela acusação de ter matado a ex-mulher, acabando depois por ser absolvido.
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O antigo jogador de futebol norte-americano, O. J. Simpson, morreu esta quinta-feira aos 76 anos. A notícia foi avançada pela família na rede social X, informando que "sucumbiu à batalha contra o cancro".

“Estava rodeado dos filhos e dos netos”, lê-se ainda na mensagem, que pede “privacidade” neste momento de “transição”. 

Em 1994, o ex-atleta foi acusado da morte da ex-mulher Nicole Brown e de Ronald Goldman. Foi posteriomente absolvido após um longo julgamento, que teve uma enorme cobertura dos media mundiais, embora tenha sido obrigado de pagar indemnizações milionárias às famílias das vítimas. 

A carreira de enorme sucesso no futebol americano fez de O. J. Simpson uma das primeiras estrelas negras nos Estados Unidos, mas o antigo jogador será sempre lembrado pelo 'julgamento do século'.

"Não sou negro, sou O. J.", costumava dizer o antigo running back, figura maior durante vários anos da Liga Norte-americana de Futebol (NFL), o que lhe proporcionou fama e fortuna, tendo-lhe mesmo aberto as portas de uma nova carreira, de ator, em Hollywood.

A queda abrupta de O. J. Simpson foi transmitida em direto na televisão, que acompanhou a perseguição policial que conduziu à sua detenção e seguiu depois, avidamente, todas as incidências do julgamento, monopolizado pela componente racial.

Em setembro de 2007, O. J. Simpson voltou a ter problemas com a justiça, após ser preso em Las Vegas. Posteriormente foi acusado de diversos crimes, entre eles assalto à mão armada e sequestro. Em de outubro de 2008 foi considerado culpado de todas as acusações, permanecendo detido no Clark County Detention Center enquanto aguardava a promulgação da sentença. Considerado culpado, foi condenado a 33 anos de prisão, 15 por sequestro, seis anos por porte de arma e 12 anos por roubo. 

Em julho de 2017 conseguiu a liberdade condicional. Foi oficialmente solto na madrugada de 1 de outubro desse mesmo ano.

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