Morreu Juliana Marins, jovem brasileira que estava há três dias à espera de ser resgatada no vulcão Rinjani, na Indonésia.A notícia da morte foi dada pela família de Juliana, de 26 anos, nas redes sociais, após as equipas de resgate terem chegado esta terça-feira, 24 de junho, junto ao corpo da jovem."Hoje, a equipa de resgate conseguiu chegar até ao local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", pode ler-se num comunicado.. Juliana Marins sofreu no sábado uma queda de cerca de 500 metros após ter interrompido uma caminhada no vulcão que estava a fazer na companhia de mais cinco caminhantes e um guia, naquele que era o segundo dia de caminhada para o grupo. Demasiado cansada para continuar, a jovem decidiu parar e, segundo informações recebidas pelos familiares, ficou sozinha a partir desse momento até ao momento da queda, explicou a irmã à imprensa brasileira.Juliana foi avistada horas depois por outros turistas, que utilizaram um drone para a localizar.A jovem brasileira viajava pelo continente asiático desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Vietname e Tailândia.A ausência de regulamentação e de trilhos oficiais e condições extremas fazem do vulcão Rinjani, que tem mais de 3700 metros de altura, um dos locais mais perigosos da Indonésia para a prática de caminhadas. Ainda assim, continua a atrair milhares de turistas por ano, muitos dos quais com pouca experiência neste tipo de aventuras.Desde a queda de Juliana que a família da própria tem criticado a atuação das autoridades brasileiras, queixando-se de falta de apoio por parte da Embaixada do Brasil na Indonésia e da difusão de notícias falsas.