Moçambicana LAM vai voltar a voar para Portugal, Brasil e Índia

Moçambicana LAM vai voltar a voar para Portugal, Brasil e Índia

Garantia foi dada pelo presidente de Moçambique, Daniel Chapo. Voos da LAM para Portugal estão suspensos desde fevereiro, devido à reestruturação da companhia aérea estatal.
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O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, afirmou esta segunda-feira, 8 de dezembro, no Porto, que a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai voltar a voar para Portugal, e passar a ligar à Índia e ao Brasil.

“Queremos retomar os voos para três destinos. Desses três destinos, vamos começar com Portugal. É Portugal, Brasil e Índia”, avançou o chefe de Estado, num encontro com a comunidade moçambicana no Porto, onde participa, terça-feira, na sexta Cimeira Bilateral Portugal – Moçambique.

A suspensão dos voos da LAM para Portugal, desde fevereiro, devido à reestruturação da companhia aérea estatal, foi precisamente umas das preocupações levantadas no encontro com o chefe de Estado, que juntou mais de uma centena de pessoas.

“Depois de estabilizar ao nível do país, já estamos no bom caminho, vamos partir para Joanesburgo e Harare, e outras capitais regionais”, explicou.

Embora sem concretizar datas para a retoma dos voos da LAM para Portugal, Chapo disse que depois de “consolidar” a retoma dessa ligação, para aproveitar a potencialidade da atração de turismo e negócio, a companhia vai também “voltar a voar para o Brasil” e depois para a Índia.

Disse ainda que a LAM, que tem vindo a reforçar a frota e negoceia neste momento “mais duas aeronaves”, vai depois “parar e consolidar esses três destinos”.

“Já está na manga a retoma dos voos para Portugal”, insistiu Chapo, garantindo que o regresso da LAM a esta ligação “pode estabilizar os preços”, já que a única ligação direta de Maputo para Lisboa é operada atualmente pela TAP.

Abandonada pela companhia moçambicana por quase 12 anos, a rota Maputo – Lisboa foi retomada em 20 de novembro de 2023 e fazia parte do plano de revitalização da sul-africana Fly Modern Ark, que então geria a transportadora aérea.

Assegurada com aviões da portuguesa euroAtlantic, a ligação foi suspensa em fevereiro deste ano, com a LAM a admitir ter acumulado prejuízos de 20 milhões de euros com essa rota.

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