Ministra islandesa demite-se após admitir ter tido filho com jovem de 15 anos… há 36 anos

Ministra islandesa demite-se após admitir ter tido filho com jovem de 15 anos… há 36 anos

Ásthildur Lóa Thórsdóttir tinha 22 anos quando trabalhava com jovens num grupo religioso, tendo nessa altura conhecido e engravidado do pai do seu filho, que tinha apenas 15. A criança nasceu em 1990.
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A ministra da Educação e Infância e deputada pelo Partido Popular apresentou esta sexta-feira a demissão após ter confirmado que teve um filho com um jovem de 15 anos, após a notícia ter sido avançada pela televisão estatal RÚV.

Segundo a estação, Ásthildur Lóa Thórsdóttir tinha 22 anos quando trabalhava com jovens num grupo religioso, tendo nessa altura conhecido e engravidado do pai do seu filho, que na altura tinha apenas 15 anos. O caso remonta há 36 anos, tendo a criança nascido em junho de 1990.

De acordo com a RÚV, os dois mantiveram uma relação secreta, embora o pai, Eirík Ásmundsson, tenha afirmado que esteve presente no parto e no primeiro ano de vida do bebé.

O casal afastou-se quando Ásthildur Lóa Thórsdóttir conheceu o atual marido, Hafþór Ólafsson.

Na altura, o pai da criança terá feito um pedido ao Ministério da Justiça da Islândia para poder ver o filho, o que foi negado pela agora ex-ministra, que exigiu o pagamento de uma pensão de alimentos durante 18 anos.

Após ter apresentado a demissão, Ásthildur Lóa Thórsdóttir empenhou-se em contar a sua versão da história, através de um comunicado e de uma entrevista concedida à RÚV, tendo afirmando que tentou por várias vezes colocar um ponto final na relação com o pai do filho, mas que o jovem de 16 anos não respeitou a sua decisão e passou a persegui-la.

“A julgar pelas suas histórias, ele era muito mais experiente do que eu quando se tratava de relações sexuais, pois como já disse antes, eu nunca tinha estado com um homem. Ele teve, se bem me lembro, várias namoradas e mencionou pelo menos duas mulheres, muito mais velhas que eu, com quem ele teve um relacionamento próximo", contou a agora ex-ministra, que negou também ter sido conselheira de Eirík Ásmundsson, mas sim mais um membro do grupo religioso quando se envolveu com ele no final de setembro de 1989.

A ex-governante disse ainda que o pai do filho perdeu o interesse na relação quando soube da gravidez e deixou de estar presente quando a criança nasceu, acusando Eirík Ásmundsson de nunca ter tentado conhecer o filho, agora com 35 anos. “Logo depois que o pai do meu bebé descobriu que eu estava grávida, o interesse dele por mim caiu drasticamente, confirmando o que eu já sabia há muito tempo: que o nosso relacionamento não tinha futuro. O nosso filho tem 35 anos hoje em dia. Ele é, portanto, maior de idade e maior de idade de acordo com a lei há 17 anos. Eles conheceram-se uma vez por acaso, mas, fora isso, o seu pai nunca, em todos esses anos, fez a menor tentativa para conhecê-lo ou de estabelecer um relacionamento entre os dois”, revelou.

O caso veio a público após a ex-sogra de Eirík Ásmundsson ter revelado o caso quando tentava solicitar uma reunião com a primeira-ministra da Islândia, que terá tido conhecimento do caso uma semana antes da demissão. “Ela acusou-me de dificultar a comunicação dele com o filho, o que eu nego completamente”, vincou a ex-ministra.

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