Meloni reúne-se com Scholz em Berlim e anuncia visita a Kiev
"Somos dois países unidos por laços bilaterais que se estendem a quase todos os setores, uma parceria com forte interconexão económica, duas economias complementares", disse.
"A nossa cooperação é fundamental para as soluções europeias face às complexas questões destes tempos. Penso no próximo Conselho Europeu sobre a Ucrânia e na competitividade do sistema económico europeu".
Meloni destacou ainda a "forte sinergia entre a Itália e a Alemanha" sobre a Ucrânia, ao indicar que as duas nações cooperam no apoio à "autodefesa de Kiev" e que "assim vão prosseguir enquanto for necessário".
A chefe de Governo da direita radical destacou ainda o "esforço diário" da Itália nesse sentido, a "cooperação com a França" em sistemas de defesa, mas pugnou pela intensificação dos esforços para o reinício do diálogo entre os beligerantes.
"Estarei em Kiev antes de 24 de fevereiro", prometeu.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -- , de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.