Emmanuel Macron anunciou este sábado, 6 de dezembro, que viajará para Londres na segunda-feira para se reunir com Volodymyr Zelensky, Keir Starmer e Friedrich Merz para discutir a situação na Ucrânia e as negociações em curso sob a mediação dos Estados Unidos."A Ucrânia pode contar com o nosso apoio inabalável. Esse é o principal objetivo dos esforços que empreendemos como parte da Coligação dos Dispostos", disse o presidente francês na rede social X, que estará reunido na capital britânica com os líderes de Ucrânia, Reino Unido e Alemanha."Vamos continuar estes esforços ao lado dos americanos para fornecer à Ucrânia garantias de segurança, sem as quais não pode haver uma paz robusta e duradoura. Pois o que está em causa na Ucrânia é também a segurança da Europa como um todo", acrescentou.. Macron condenou ainda "nos termos mais fortes possíveis" os ataques que atingiram a Ucrânia na noite passada, em particular a sua infraestrutura energética e ferroviária. "A Rússia está presa a uma abordagem de escalada e não procura a paz... Devemos continuar a pressionar a Rússia para a forçá-la fazer a paz", vincou.A intensa atividade militar durante a madrugada deste sábado afetou a rede elétrica ucraniana e levou as centrais nucleares em funcionamento a reduzir a produção, informou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). A central de Zaporijia ficou mesmo sem energia durante a noite..Forças ucranianas atacam refinaria de Riazán a 200 quilómetros de Moscovo. Entretanto, o exército russo registou este sexta-feira mais avanços na frente, reivindicando a tomada da localidade de Bezimenné, na região oriental de Donetsk, onde se concentram os combates.Por seu lado, a força aérea ucraniana informou que a Rússia lançou 137 drones sobre a Ucrânia durante a noite, dos quais 80 foram abatidos.Várias regiões continuam a enfrentar cortes de energia após os ataques russos que visaram instalações energéticas nas últimas semanas, segundo o Ministério da Energia.A retirada do Donbass, a renúncia ucraniana a ingressar na NATO, as garantias de segurança e as reparações russas no pós-guerra são algumas das questões que dividem as duas partes nas negociações sob mediação dos Estados Unidos.