Lula da Silva inicia viagem e encontros com lideranças europeias esta semana

Alemanha, Bélgica, França e Espanha serão os destinos destes encontros com líderes políticos e progressistas dos vários países.
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O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva iniciará uma ronda pela Europa na próxima quinta-feira (11 de novembro), com passagens pela Alemanha, Bélgica, França e Espanha, onde se encontrará com líderes políticos e progressistas da região.

Durante a visita a esses quatro países, Lula da Silva manterá "diálogos no cenário mundial e na América Latina na atualidade", informou a assessoria de comunicação do ex-presidente brasileiro num comunicado.

Lula da Silva, potencial candidato e favorito às eleições presidenciais do Brasil em 2022, iniciará sua agenda em Berlim, onde deverá se reunir com o social-democrata alemão Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu.

Na Bélgica, o ex-chefe de Estado, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, participará de um debate no Parlamento Europeu e terá encontros "com as lideranças social-democratas".

Posteriormente, viajará à França para fazer uma conferência sobre o Brasil no Instituto de Estudos Políticos de Paris, onde 10 anos antes se tornou o primeiro líder latino-americano a receber o título de doutor honorário da instituição.

No dia 17, o ex-presidente brasileiro receberá o prémio "Coragem Política 2021" da revista 'Politique Internationale'.

Lula da Silva também se encontrará com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que será a candidata socialista nas eleições presidenciais em França em abril de 2022.

O antigo chefe de Estado brasileiro encerrará a sua viagem na Espanha, onde participará de "uma entrevista coletiva e se reunirá com lideranças políticas" do país, segundo sua assessoria de comunicação.

Em outubro, o ex-presidente anunciou em conferência de imprensa que durante a sua visita a Espanha pretendia organizar um encontro com o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, mas isso ainda não foi confirmado pela sua equipa.

Lula da Silva, 76 anos, recuperou seus direitos políticos este ano depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil anular duas condenações por corrupção e pelas quais passou 580 dias na prisão.

Embora ainda não tenha confirmado oficialmente, o ex-presidente já disse que está a pensar se vai candidatar-se às eleições presidenciais em outubro de 2022.

Todas as sondagens de opinião divulgadas até agora o colocam como o principal favorito dessas eleições, nas quais o atual chefe de Estado, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deverá aspirar à reeleição.

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