Já morreram 232 jornalistas em Gaza
EPA/MOHAMMED SABER

Já morreram 232 jornalistas em Gaza

Sindicato dos Jornalistas Palestinianos condena “política deliberada e sistemática de execuções no terreno" para "silenciar a voz da verdade palestiniana e intimidar" repórteres.
Publicado a
Atualizado a

O número de jornalistas mortos em Gaza às mãos do exército israelita desde outubro de 2023 ascende a 232, anunciou esta quinta-feira, 31 de julho, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos, numa reação à morte esta quarta-feira do fotojornalista Ibrahim Hajjaj.

O sindicato lamentou a morte de Hajjaj, vítima de um ataque aéreo israelita na cidade de Gaza, acrescentando que “a sua mensagem continuará viva”, num comunicado divulgado hoje pela agência oficial palestiniana, Wafa.

A organização condena, por outro lado, os ataques contra jornalistas em Gaza, que qualifica como uma “política deliberada e sistemática de execuções no terreno, cujo objetivo é silenciar a voz da verdade palestiniana e intimidar os profissionais da comunicação social”.

Segundo fontes locais, Hajjaj tinha 35 anos e era um fotojornalista independente.

Os jornalistas de Gaza tornaram-se os únicos narradores da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que já matou mais de 60.000 pessoas e onde o Governo israelita de Benjamin Netanyahu vetou a entrada da imprensa internacional desde outubro de 2023.

Já morreram 232 jornalistas em Gaza
Reconhecimento do Estado palestiniano: mais do que um gesto simbólico para pressionar Israel?

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt