Juiz admite ter-se enganado quando condenou a prisão perpétua o presumível assassino do pai de Michael Jordan
O juiz Gregory Weeks que, em 1996, condenou Daniel Green a prisão perpétua pelo assassinato do pai do antigo basquetebolista Michael Jordan admite que pode ter-se precipitado na decisão que tomou, tendo por isso solicitado à comissão de liberdade condicional da Carolina do Norte a libertação de Green.
A notícia foi avançada pela estação de televisão norte-americana ABC News, revelando que durante os últimos 30 anos o juiz, que já se aposentou, tem vivido assombrado pelo seu veredicto, devido ao testemunho de um perito forense que levantou dúvidas sobre quem apertou o gatilho.
James Jordan, pai da antiga estrela da NBA, foi assassinado quando dormia dentro do carro oferecido pelo filho à beira de uma autoestrada na Carolina do Norte. Daniel Green e Larrey Demery teriam depois levado o corpo para um pantano, onde deixaram o corpo.
Durante o julgamento, os suspeitos acusaram-se mutuamente sobre quem teria disparado, tendo o depoimento de Demery sido decisivo para condenar Green, que agora tem 48 anos.
Quem ficou surpreendido com a decisão do juiz foi o reverendo Thomas Jones, um dos maiores advogados de justiça criminal, que ao longo dos anos tem feito lóbi pela libertação de Green. Disse ter ficado "pasmado" com a decisão de Gregory Weeks, admitindo mesmo que se emocionou.